A maior parte das escolas que precisam de grandes reformas está localizada na Zona Rural de São Luís e os pais e alunos que moram nesta região ainda esperam as intervenções necessárias nas UEBs para que tenham segurança sanitária nas atividades presenciais, uma vez que nem todas as escolas foram reformadas. Além disso, enfrentam outro problema: a falta ou a precariedade do transporte escolar.
Depois de inúmeras denúncias dos professores e professoras e do Sindeducação, os ônibus que deveriam transportar as crianças no trajeto para escola desde o dia 22 de fevereiro, quando iniciaram as aulas presenciais, chegaram apenas hoje. Os professores destacam, inclusive, a preocupação com a evasão escolar, pois muitas crianças deixaram de frequentar às aulas, já que pais e responsáveis não tinham como arcar com transporte público coletivo.
A diretoria do Sindeducação esteve, no mês de março, na UEB Josefina Serrão, no Porto Grande, e viu o esforço empreendido pelos alunos para chegarem à escola. “No carro do sindicato, que tem tração 4X4, nós vimos o quanto é difícil o acesso à UEB, pois o bairro é de chão batido, imaginem para as crianças da região fazerem o percurso andando pela lama? Não existem condições nem para que eles se concentrem nas aulas quando chegam cansados na escola. É mais uma constatação: dois anos sem aulas, em virtude da pandemia, não foram suficientes para a Semed organizar as escolas e, principalmente, o transporte escolar dos alunos da Zona Rural. Lamentável!”, observou a 1ª secretária do Sindeducação, Rose Costa.
Mas o que vimos até agora é um enorme desrespeito, além de o transporte escolar não ter sido disponibilizados a todas as unidades de ensino, os ônibus que chegaram não comportam todos os alunos e estão velhos, sujos e inseguros, como podemos ver nas fotos tiradas esta manhã.
Resposta evasiva
O Sindeducação já havia solicitado explicações da Semed sobre a ausência de ônibus escolar na Zona Rural, sem repostas oficiais da pasta. Mas a diretoria fez esse questionamento para a secretária Caroline Salgado, durante as tratativas da Mesa de Negociação, que respondeu apenas que a Prefeitura de São Luís estaria em processo de novos contratos.
Devemos questionar: depois de quase dois meses do início das aulas, a prefeitura não conseguiu viabilizar transporte de qualidade para nossas crianças? Precisamos exigir transparência e qualidade nestas ações, sobretudo porque a prefeitura recebe, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), recursos para custear as despesas com manutenção de frota própria ou contratação de serviços de terceiros para o transporte escolar na Zona Rural. Os valores são transferidos de forma automática e diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, divididos em dez parcelas anuais, de fevereiro a novembro.
Assista:
O pref. Braide deveria renunciar ao cargo e ele e a Esmenia porque sua gestão não está dando certo
em nada. A Semed está com problemas que ele nem a secretária conseguem resolver, aliás, se Braide estivesse preocupado com a educação, a atual titular da pasta deveria ser exonerada dada a sua inaptidão ao cargo. Merendeiras ec
Vigilantes ameaçaram paralisar as atividades pelos problemas salariais a que as empresas, que Braide renovou os contratos, os submetes, professores insatisfeitos, escolas caindo aos pedaços. Algumas escolas estão sem cuidadores disponíveis para atender as crianças com necessidades especiais, faltam agentes administrativos e estes estão sendo substituídos por auxiliares de serviços gerais terceirizados da empresa Clasi no claro desvio de função. E esses ônibus velhos e decadentes que colocam a vida dos alunos em risco era o que faltava para completar o pacote de incompetência do prefeito Eduardo Braide. Pegue o chapéu, pref., e peça para sair, por favor.