O deputado estadual Wellington do Curso utilizou a tribuna na sessão legislativa do último dia 22 para denunciar mais um golpe sofrido pelos servidores públicos estaduais, ativos e aposentados, no governo de Flávio Dino. Segundo o parlamentar, o governo do estado, através da Procuradoria Geral do Estado, ingressou com ações rescisórias na justiça para derrubar decisões que reconheciam o direito de receber reajustes salariais de 21,7% e 5,14%. O Tribunal de Justiça do Maranhão deferiu o pedido de suspensão do pagamento do reajuste e assim deverá seguir até o julgamento do mérito.
Ao mencionar o fato, Wellington afirmou que o governador Flávio Dino tem sido o carrasco dos servidores públicos ativos e inativos do Maranhão, pois sempre lutou contra o reajuste de 21,7% que já foi reconhecido pelo poder judiciário e agora, com a suspensão, causará um grande impacto na renda das famílias dos funcionários públicos estaduais.
“Desde 2015, lutamos pelo reajuste de 21,7% para os servidores públicos estaduais ativos e aposentados. Com muita luta, em 2018, o STF decidiu que o Governador Flávio Dino deveria pagar a diferença salarial e implementar no contracheque dos servidores. No entanto, logo após sua reeleição, o governador, através da PGE/MA, ingressou com ação rescisória na justiça para suspender o pagamento do reajuste, e agora, o Tribunal de Justiça deferiu o pedido enquanto não julga o mérito. Esse é o governo que não respeita os servidores públicos, que passou 7 anos sem conceder reposição salarial e agora também quer tirar a conquista de 21,7% que já havia sido implantado no contracheque, prejudicando a renda e o orçamento de milhares de servidores e suas famílias. A verdade é que Flávio Dino é o carrasco dos servidores públicos estaduais! São anos de desvalorização e salários defasados e ainda quer retirar um direito que já foi reconhecido. Não ficaremos calados com essa tentativa de golpe do governador Flávio Dino e continuaremos lutando em defesa do 21,7% para todos”, disse o deputado estadual Wellington do Curso.
