O deputado estadual Wellington do Curso recebeu, nesta segunda-feira (19), na Assembleia Legislativa, uma comissão composta por pais e candidatos que realizaram a prova do vestibular da UEMA para o Curso de Formação de Oficiais (CFO). Os candidatos alegam falta de transparência na divulgação do resultado , já que, após uma inconformidade no processamento da média final, houve divergência nos resultados.
De acordo com os candidatos, foram divulgadas duas listas com os nomes dos aprovados, sendo que na segunda lista, inúmeros ficaram de fora, a exemplo da Natália Marinho, aprovada em 1° lugar no CFO/PM, mas que com a retificação saiu do número de vagas, razão pela qual o deputado Wellington solicitou explicações a UEMA e encaminhará as denuncias a OAB, MPE e DPE.
“Recebemos um grupo de candidatos que realizaram o vestibular da UEMA para o Curso de Formação de Oficiais. Ocorre que foram divulgadas duas listas. Na primeira, inúmeros candidatos constavam como aprovados, a exemplo da Nathalia Marinho, aprovada em 1° lugar no CFO/PM. Depois do comunicado da UEMA, de que houve um erro no cálculo das notas, novas pontuações foram divulgadas e, assim, candidatos ficaram de fora. Não sabemos os motivos e, muito menos, o parâmetro utilizado pela Universidade, violando o princípio da publicidade. Estamos colhendo todas as informações para encaminhar a OAB, Ministério Público e Defensoria Publica do Estado, e, assim, ver se há algum mecanismo jurídico para concretizar a expectativa de direito desses candidatos. Não queremos prejudicar ninguém, razão pela qual nenhum candidato já convocado será excluído. A luta é pela inclusão desses que, ao que parece, foram levados por uma divergência de cálculo. Vamos apurar e adotar as medidas cabíveis”, disse o professor e deputado Wellington.
Ainda após a reunião, o deputado Wellington oficiou o Reitor da UEMA, Gustavo Pereira, para que explique em que consistiu o erro no cálculo da pontuação que implicou em nova lista de aprovados.
Parabenizo imensamente o Deputado por ter recebido a comissão de cidadãos e as providências tomadas acerca da falta de transparência da UEMA no resultado final do CFO PM e CBMMA . Eu e minha família estávamos com essa angústia sem ter recursos para exigir que a UEMA fizesse a demonstração dos dados usados no cálculo das notas na organização da nova lista. Meu filho também está nessa situação no CFO CBMMA (Bombeiros). Na 1ª alista, ele estava na 16ª posição das 22 vagas de ampla concorrência e agora é o 30º, fora no número de vagas, e não sabemos o porquê do cálculo ter mudado a posição dos candidatos tão drasticamente. Pedimos que esse caso seja acompanhado com muita atenção. Não queremos vantagens indevidas, mas garantir a transparência no processo é fundamental para acreditarmos na lisura deste seletivo e das instituições maranhenses envolvidas.
Gostaria de manter contato com alguém dessa comissão para unir forças.