O governo Flávio Dino (PCdoB) mantém, desde abril de 2020, um contrato de cinco anos com a Uber do Brasil Tecnologia LTDA. para transporte de membros dos órgãos estaduais pelo aplicativo. Detalhe: não há um valor definido a ser pago, pois o montante só pode ser apurado de acordo com o total de acionamentos da plataforma para realização de corridas.
O contrato do governo do Maranhão com a Uber foi firmado em 13 de abril de 2020 e só será encerrado em 2025, quando o Estado já terá outro mandatário. A signatária é a Maranhão Parcerias (Mapa), empresa pública criada por Flávio Dino na reforma administrativa que fez no início de 2019, logo após assumir o segundo mandato, e que tem à frente o advogado Antônio Nunes, ex-diretor-geral do Detran e ex-secretário estadual de Governo. Na época, o comunista chegou a declarar que a Mapa era “o nosso mapa da mina”.
Por definição, a Maranhão Parcerias tem por finalidade promover desenvolvimento econômico e social do Maranhão, por meio da gestão, execução de projetos e prestação de serviços em parceria com a iniciativa privada.
Importante deixar claro que por se tratar de uma organização vinculada ao Estado, portanto, custeada pelo dinheiro do contribuinte, a empresa está sujeita às regras do setor público, uma delas a de dar transparência a todos os seus atos.
Com base nessa premissa, seria oportuno à Mapa dar publicidade aos seus gastos, a começar pelos valores pagos à Uber na execução do primeiro ano de contrato, que ainda são desconhecidos.
Segue o extrato do contrato firmado entre a Mapa e a Uber: