Éramos bons amigos e tínhamos em comum, além do sobrenome e da profissão de jornalista, a paixão pelo Flamengo, a infância e a adolescência como alunos do SESI e parte da história das nossas vidas ligada ao bairro Alemanha – ele muito mais do que eu, pois sempre foi ativista das causas daquela comunidade. Também integrou a equipe do jornal O Estado do Maranhão, em uma época anterior à minha.
Com tanta identificação e, principalmente, pela amizade fraterna que nos unia, a perda prematura do estimado Batista Matos me deixou profundamente abalado. Dói mais ainda por saber que poucos anos antes de sucumbir ao novo coronavírus ele havia superado com esperança e bravura um grave problema de saúde.
Renascido, manteve o foco em seus projetos de sempre e elegeu-se com mérito vereador de São Luís, obtendo votação consagradora. E, mesmo em meio à pandemia, movido por seu aguçado espírito público, teve um inicio de mandato promissor.
Batista Matos deixa como principais legados a perseverança e a determinação dos que sabem canalizar energia para atingir uma meta. Sempre soube onde queria chegar e foi bem sucedido, até o lamentável desfecho.
Perdeu a batalha final, e sua partida não poderia ser mais triste. Mas fica seu exemplo de homem de fé e de luta.
Eu conheci o jornalista Batista Matos por meio da voz num programa que ele fazia na rádio Esperança FM, na mesma época que a Eliziane Gama, e depois foi fazer o informativo Marrapá da assessoria de imprensa do governo estadual, não lembro se era o governo de Jackson ou de José Reinaldo. Ele era muito inteligente, foi suplente de vereador; e na última eleição venceu o pleito, mas infelizmente aprouve Deus levá-lo, nós não entendemos muitas coisas, porém Deus sabe tudo. Meus sentimentos aos familiares e amigos do vereador.
Tive o privilégio de trabalhar com ele aí no nosso jornal. Batista era um homem muito à frente do nosso tempo. Na época em que lutava contra uma doença terrível pude visitá-lo no São Domingos . Não sei mais o que dizer.