Amargando prejuízos dia após dia por causa do decreto do governador Flávio Dino (PCdoB) que fechou seus estabelecimentos por sete dias, de 15 a 21 deste mês, donos de bares e restaurantes endureceram o tom das críticas à classe política e aos governantes do Maranhão. Em mais uma carta aberta conjunta à sociedade, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MA) e o Sindicato Empresarial de Bares e Restaurantes (Sindebares) classificam como inoperantes as fiscalizações durante o período de restrições e acusam o poder público de escolher o segmento como bode expiatório ante o agravamento da pandemia.
Mirando a classe política, as duas entidades lembraram as aglomerações registradas durante a última campanha eleitoral, que teriam levado ao pico atual de transmissão do novo coronavírus. Quanto às fiscalização, afirmam que é inadequada e inoperante, ressaltando que inúmeras festas clandestinas continuam ocorrendo em São Luís.
Ao referirem-se a Flávio Dino, a Abrasel-MA e o Sindebares alegam que é mais fácil fechar o setor que mais gera empregos no país do que fiscalizar adequadamente o cumprimento dos decretos. “Não, Sr. Governador. Não nos confunda. Queremos apenas trabalhar”, clamam as entidades.