
Em jantar oferecido a empresários do setor e à imprensa, na última terça-feira, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), João Alberto Teixeira Mota Filho, defendeu o uso de áreas de preservação ambiental para a construação de moradias. Segundo ele, reservas como os Sítios Santa Eulália e Rangedor são antros de criminalidade.
Mota destacou o sucesso do programa federal Minha Casa, Minha Vida no Maranhão e assinalou que o saldo seria ainda mais positivo caso houvesse mais espaço para execução de novos empreendimentos. E sugeriu que parte das áreas de preservação seja destinada a essa finalidade.
“Com a autorização legal, teríamos condições de expandir mais ainda os programas de construção de moradias para a população, além de gerar mais emprego e renda, tudo com base em um modelo de desenvolvimento sustentável”, afirmou. “Hoje, as reservas ambientais servem muito mais ao crime, como uso e tráfico de drogas, estupro e assaltos”, assinalou.
Não é de hoje que Mota defende a flexibilização da legislação ambiental no que se refere ao uso pelo setor da construção civil. Ao responder pergunta sobre o tema formulada pelo autor deste blog, em encontro com jornalistas realizado em 2010, ele declarou-se a favor de uma reformulação da lei que favoreça o segmento.
2 comentários em “Presidente do Sinduscon defende uso de áreas de preservação pela construção civil”
Meu Deus, como alguém pode ser tão atrasado.
Reservas ambientais são antros de criminalidade?
É o fim do mundo mesmo.
Esse argumento de criminalidade dito pelo presindente do sinduscon,serve para que eles explore as areas de valor comercial elevado.É o principío do vou me da bem,por favor construam apartamento maiores, esses de 37m quadrados.