Abordagem policial ao esposo da prefeita Luciene Costa, feita por tenente, e condução a delegacia foram considerados atos arbitrários
O líder político Rogério Costa, conhecido popularmente como Rogério Pitbull, representou ao Ministério Público do Maranhão por ter sido vítima de abuso de autoridade cometido por um tenente, em Bom Lugar, município onde sua esposa, Luciene Costa, é prefeita. O caso ocorreu em frente à casa do presidente da Câmara Municipal Francisco Medeiros Silva, localizada no povoado Vertente, onde ele participava de um jantar.
Segundo a representação, formulada ao promotor de Justiça da Comarca de Bacabal, Rogério Costa foi abordada de forma inusitada, truculenta e ilegal por uma patrulha da Polícia Militar comandada pelo primeiro-tenente Joel Pereira dos Santos, que segundo a vítima, agiu de forma abusiva. Na denúncia, Rogério relata que sem possuir mandado judicial algum, ordenou a averiguação de todos os veículos estacionados na frente da casa do presidente da Câmara Municipal de Bom Lugar.
Rogério contou que ao vasculhar o carro que utilizava, uma Toyota Hilux, de cor preta, de placa PRP-4545, de propriedade do empresário José de Ribamar Araújo Lima, o tenente Joel constatou algumas contas de energia e, de forma totalmente ilegal, arbitrária e sem o mínimo preparo técnico, o conduziu, de forma extremamente abusiva e autoritária, para a 16ª Delegacia Regional de Bacabal.
Após várias horas de análise do caso pelo delegado regional, não foi constatada nenhuma ilegalidade cometida por Rogério Costa Pitbull, que foi liberado. Na ocasião, foi esclarecido que as contas de energia elétrica pertenciam a José de Ribamar Araújo Lima, proprietário da Hilux, pois o mesmo, na condição de empresário da região, pratica atividades de banco expresso, e por isso é de praxe que pessoas paguem suas contas de luz por meio do referido serviço.
Ação penal
Disposto a fazer ao abuso de autoridade que sofreu, Rogério Costa Pitbull pediu ao Ministério Público que proponha uma ação penal contra o primeiro-tenente Joel Pereira dos Santos para que sejam aplicadas as penalidades legais, tais como prisão e/ou perda do cargo e inabilitação para o exercício de qualquer função pública ou de natureza policial militar.
Rogério requereu, ainda, que, durante a instrução do processo penal, sejam ouvidas testemunhas a serem indicadas pelo representante, a fim de evitar que as mesmas sejam constrangidas. O líder político informou, ainda, que as testemunhas serão apresentadas em juízo independente de intimação.
Abaixo, cópia da representação: