Profª Ma. Cristina Nitz da Cruz*
Todas as nações foram afetadas com a pandemia pelo novo coronavírus, decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março desse ano. Em todas as esferas – saúde, economia, política, educação – ainda é muito precoce afirmar o que está por vir, como vamos nos restabelecer, como os povos serão afetados por esse contexto.
No que se refere à educação, contudo, convém destacar uma realidade: a força ímpar das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) nesse contexto. Foram as plataformas digitais que permitiram que o processo de ensino-aprendizagem fosse mantido em todas as fases da educação formal brasileira: da Educação Infantil à Pós-graduação.
Então, sob tal evidência, entende-se que o ensino a distância no Brasil foi – e permanece sendo – pauta de muito debate. Afinal, embora muitas instituições já adotassem as metodologias ativas em seus projetos pedagógicos, há desigualdades sociais muito intensas no país que definem dois lados de uma mesma realidade: oferta e alcance.
A Portaria MEC 343, de 17 de março de 2020, dispôs sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durasse a situação de pandemia do novo coronavírus – COVID-19 e chancelou o ensino a distância como alternativa para manter o vínculo entre professor e aluno, ensino e aprendizagem, distância e presença. Muitos estavam preparados. Muitos, que se achavam preparados, precisaram rever seus conceitos. E muitos, infelizmente, foram pegos desprevenidos.
É certo, porém, que o marco instaurado pelo ensino não presencial neste contexto de pandemia renderá investimentos na Educação. A análise do que vem sendo feito é contínua. A pandemia ainda não tem data para acabar. Fala-se, a exemplo do que vem ocorrendo na China, na última semana, em “nova onda”. Assim, com o intuito de sobreviver à primeira “onda” e passar por tempos melhores na “segunda” (se houver), os Estados e as instituições de ensino precisam planejar com mais rigor seus recursos, a fim de convertê-los em cenários mais promissores para o ensino a distância no país, seja em infraestrutura, seja em capacitação dos profissionais da Educação e, sem dúvida, impreterivelmente, em acessibilidade.
A Universidade CEUMA, pioneira em educação a distância no Estado do Maranhão, com excelentes avaliações pelo MEC em cursos EAD, ou seja, aqueles 100% on line, ofertará, a partir do segundo semestre de 2020, além destes e dos cursos presenciais, cursos híbridos (também conhecidos como semipresenciais), uma nova possibilidade de Educação Superior que mescla as metodologias dos cursos presenciais e a dos cursos EaD.
Essa iniciativa da UNICEUMA é fruto de estudos de mercado, os quais apontam a demanda cada vez mais crescente de candidatos interessados em ingressar na Educação Superior, seja para a primeira, seja para uma nova graduação, que não dispõem de tempo para se dedicarem a horários fixos para a aprendizagem, uma das principais características do ensino presencial.
Os cursos híbridos (ou semipresenciais) irão possibilitar a comodidade de estudar em casa, ter acesso a videoaulas, atividades interativas em ambiente virtual, como também atividades presenciais dinâmicas nas dependências da instituição. Conciliar trabalho e estudo, dispor de disciplina para seguir seu plano de ensino e ainda pagar menos pela mesma qualidade que já é característica da Universidade CEUMA representam nossas melhores expectativas para a oferta do ensino híbrido.
*Reitora da Universidade CEUMA.