Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma ação ajuizada por sete estados da federação – Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte – contra a redução de recursos do Programa Bolsa Família destinados à Região Nordeste. A questão será analisada pelo relator, ministro Marco Aurélio, na Ação Cível Originária (ACO) 3359, proposta com pedido liminar em tutela provisória de urgência.
Os estados alegam que a diminuição dos recursos retira a efetividade do programa, que visa minimizar os efeitos da pobreza com assistência social, saúde e segurança, e promove um desequilíbrio entre os entes da federação, pois o Nordeste é uma das regiões mais atingidas pela mudança. O tratamento não isonômico, a seu ver, desvirtua a finalidade do programa e desestabiliza o próprio pacto federativo, em razão da a inobservância de previsão constitucional sobre o combate das desigualdades regionais e sociais.
Outro argumento apresentado é que o Bolsa Família tem grande relevância social e econômica nesses estados. Eles sustentam que a ausência da concessão de novos benefícios às famílias já inscritas – de maneira distinta em relação às demais regiões do país – implica aumento significativo da demanda social sem justificativa plausível da União sobre os dados divulgados até o momento.
Por essas razões, pedem a concessão de liminar para determinar à União que apresente dados e justificativas para a concentração de cortes de novos benefícios do Programa Bolsa Família na Região Nordeste e, ainda, que sejam observados a legislação, os objetivos constitucionais, os índices do IBGE e a isonomia entre os entes da federação em relação aos beneficiários do programa. Ao final, solicitam que o STF determine que a União indique os critérios aplicados e o eventual cronograma de concessão dos benefícios do programa, contemplando de forma isonômica e equânime todos os brasileiros que necessitam do benefício.
Confira o processo aqui.
Fonte: Supremo Tribunal Federal (STF)
Achei que o PT havia tirado milhões de brasileiros da pobreza sendo assim ñ precisarão mais de bolsa família. Esse programa seria transitório só ater a pessoa conseguir algum trabalho remunerado, mas em cez de diminuir o número de famílias assistidas faz é aumentar, então de verdade é só uma forma de compras de votos institucionalizada porque os pobres ficam refém do programa. Belágua que ê uma das cidades mais pobres do país não produz nada, o rendimento da população advém de programa sociais, há quem ache isso normal, mas eu ñ porque a manutenção da pobreza extrema só interessa ao político demagogo. É mais saudável a pessoa entrar, e depois sair por ñ precisar mais da ajuda por caminhar com seys próprios pés.