Apoio a investimentos na produção de energia de matrizes diversificadas, política pública já colocada em prática pela governadora Roseana Sarney no Maranhão fazem parte da mesma linha de ação que os estados do Nordeste defenderam para a região durante reunião do Fórum Nacional dos Secretários de Estado para Assuntos de Energia (FNSE) no âmbito dos estados da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), realizada nesta terça-feira (13), em Recife. O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, que representou o Maranhão, apresentou a política pública para a área de energia, que já vem sendo viabilizada há três anos.

Na reunião, que contou com a presença do superintendente da Sudene, Luis Gonzaga Paes Landim, secretários de Estado da área de Energia do Nordeste foram unânimes em propor um plano energético regional, com a elaboração do balanço específico do Nordeste e diversificação da matrizes de produção. Foi debatida, também, a autonomia dos estados, que devem ter uma maior participação no planejamento e execução da política energética, hoje uma prerrogativa quase que exclusiva da União.

“O que os estados nordestinos querem que seja colocado em prática no âmbito regional, em termos de investimentos na diversificação das matrizes energéticas já é uma realidade visível no Maranhão”, afirmou Guterres. A novidade na reunião, segundo ele, é a defesa de uma maior autonomia dos estados, e do Nordeste, na execução de políticas públicas na área de energia, o que só vai ajudar o Maranhão a atrair mais incrementos e consolidar o que já estão sendo viabilizados. “Estamos no caminho certo e, agora, é lutar por investimentos pontuais, voltados para ações como a ampliação das linhas de transmissão”, ressaltou o secretário.

Depois da reunião do fórum, Ricardo Guterres teve um encontro reservado com o superintendente da Sudene, Luis Gonzaga Paes Landim. Ele fez um balanço dos investimentos que estão sendo colocados em prática no Maranhão na área de minas e energia. Landim, reafirmou que a Sudene vai lutar para que a política energética do Brasil seja descentralizada, com mais autonomia das regiões e dos estados.

Os dois concordaram que o Nordeste precisa diversificar a sua produção de energia para não ficar na dependência, quase total da matriz gerada por meio de hidroelétricas e, para isso, a autonomia dos estados é fundamental.

Fonte: Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme)