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A Juventude do PV Maranhão, vem tornar público o seu repúdio pelo fatídico e antidemocrático ato praticado pelo governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que ao realizar uma eleição aparentemente armada, visto que todo o processo de eleição se deu em dois dias, mostra ao povo do Maranhão o seu desrespeito com o devido processo legal, constituição e principalmente com a juventude deste Estado. Tudo o que fora anteriormente narrado, foi feito conscientemente para desarticular os movimentos de juventude da sociedade civil filiados ao histórico Fórum Estadual de Juventude do Maranhão (FEJMA), que no dia 30 agosto de 2015, na Casa do Maranhão (São Luís), na sua 15° Reunião Ordinária, que na oportunidade e na presença de diversas autoridades a contar da Secretária Extraordinária de Juventude do Estado, Tatiana Pereira, e do atual senador Weverton Rocha (PDT), dentre outros, elegeu 15 entidades titulares e 15 entidades suplentes para compor o Conselho Estadual de Juventude (Cejovem), pela sociedade civil, conforme previa a Lei Estadual nº. 8.451, de 6 de setembro de 2006.
O que se sucedeu após o processo eleitoral legítimo e democrático ocorrido em 2015, foi que o governador Flávio Dino fechou os olhos para a manutenção da democracia e abriu os olhos para a então ditadura orquestrada pelo mesmo, pois um ato antirrepublicano como esse, mostra-se de outra banda ser um ato ditatorial praticado pelo o então governador.
Para a surpresa de todos, na calada da noite foi enviada à Assembleia Legislativa deste estado, projeto de lei que em caráter de urgência altera o processo eleitoral do Cejovem, no afã de possibilitar que os jovens ligados a UJS, aparelhados no seu governo, conduzisse o processo e assim pudessem assumir e controlar um conselho de todas as juventudes do Maranhão.
Ainda dentro do pacote de maldades praticadas pelo governador, na Assembleia Legislativa, ainda em julho do ano corrente, aprovaram o PL nº 130/2016, que altera a lei nº 8.451, que dispõe sobre o Cejovem, fazendo assim a alteração do processo de escolha das entidades civis e fazendo um vinculo direto do processo eleitoral do Cejovem à Secretaria de Estado da Juventude, assim deixando a sociedade civil sem autonomia para escolher os seus representantes, por meio do Fórum Estadual de Juventude.
Neste “processo eleitoral” orquestrado pelo governador do Maranhão, mais uma vez o Maranhão e o Brasil podem ver como é o modus operandi que a UJS utiliza para ter o poder em suas mãos, qual seja, fraudar as eleições. Se tratando de processo, à luz da nossa Constituição Federal, é de muita estranheza que em um fim de semana aconteça uma eleição relâmpago, com o diário oficial sendo publicado na sexta (02/08/2019), no sábado (03/08/2019) sendo a inscrição e divulgação de entidades escritas, pedido de recurso e divulgação de resultado final com entidades habilitadas e no domingo (04/08/2019) sendo a realização da assembleia de eleição e publicação do resultado das entidades eleitas. É clarividente que este processo eleitoral está eivado de má fé, que a democracia foi ferida de morte e o devido processo legal caiu por terra.
É impossível, é inviável, que em um estado do tamanho do Maranhão se possa tomar providências para articular entidades, fazer inscrição em processo eleitoral e participar do mesmo de um dia para o outro. É cristalina a vontade de agir do Governo para burlar esse processo eleitoral, e a JPV jamais aceitará esse tipo de prática.
Condutas como essa é que merecem o total repúdio da Juventude Verde, condutas essas advindas de um Governo que se camufla e se vende como democrático, mas que na realidade atenta contra a democracia por meio das suas práticas ditatoriais.
A Juventude merece ter os seus direitos respeitados e a sociedade num todo precisa da sua Constituição sendo resguardada, o Brasil tem provado que ninguém está acima da Lei, nem mesmo o Governador do Maranhão.
Flávio Dino, a juventude nunca irá se calar diante de seus atos ditatoriais. Respeite!
Juventude Estadual do PV/MA