Bairros de São José de Ribamar estão sem coleta de lixo e outros serviços de limpeza pública há cerca de duas semanas. Moradores denunciam o acúmulo de resíduos nas calçadas e até no meio das ruas e avenidas. Outra ameaça é a transmissão de doenças, já que o lixo amontoado em via pública atrai ratos, baratas, moscas e outros animais nocivos à saúde humana.
Um dos bairros afetados pelo problema é o Tijupá Queimado, vizinho à Vila Sarney Filho. Populares dizem já ter feito vários apelos para que a coleta de lixo seja normalizada, mas, até o momento, nenhuma providência foi tomada. A autônoma Aura Déa Azedo Matos, residente na Rua Nova I, é uma das que vem sofrendo transtornos diários causados pela paralisação da limpeza pública na localidade. “Nem mesmo uma explicação foi dada. Estamos sem a coleta e nem sabemos por que o trabalho não está sendo realizado”, queixou-se.
Outra área prejudicada pela interrupção do serviço é o Cohabiano II, bairro próximo ao Cohatrac. No local, todas as ruas adquiriram a aparência de lixões, com todo tipo de resíduo despejado em frente aos imóveis.
Na Rua Ebenézer, no Cohabiano, crianças brincam nas calçadas em meio à sujeira e ficam expostas ao risco de contrair enfermidades graves. O mau cheiro é outro incômodo para a comunidade, que também não sabe, até o momento, o motivo da suspensão da coleta por período tão prolongado. Na Rua 1 do Cohabiano II, todos os depósitos destinados ao descarte de lixo transbordaram e a sujeira está espalhada no chão.
A reportagem de O Estado enviou mensagem, via Whatsapp, à Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São José de Ribamar, a fim de obter esclarecimento para a interrupção da limpeza pública. Até o fechamento desta edição, nenhuma resposta foi fornecida.