A Executiva Nacional do PDT decidiu abrir processo disciplinar contra o deputado federal Gil Cutrim por causa do voto do parlamentar do Maranhão a favor da reforma da Previdência, no último dia 10. Gil Cutrim está suspenso de sua representação partidária até a conclusão do processo. Estima-se que a sigla levará até 60 dias para decidir se os político será punido.
Outros sete integrantes da bancada do PDT que votaram a favor da reforma previdenciária também foram suspensos. Foram eles Tabata Amaral (SP), Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC) e Flávio Nogueira (PI).
Os deputados suspensos não poderão se manifestar em nome do partido nem participar de comissões da Câmara. O Diretório Nacional do PDT havia fechado questão, em março, contra a votação da reforma da Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro. Desrespeitar uma decisão da sigla nessas circunstâncias pode acarretar até na expulsão dos dissidentes.
Em nota, o PDT informou que a Comissão de Ética abrirá espaço para a ampla defesa dos deputados. O órgão irá preparar um relatório que, em última instância, será discutido pelo pleno do Diretório Nacional.