Diante de mais uma paralisação dos transportes coletivos na manhã de terça-feira, (26), causando mais transtornos aos trabalhadores e trabalhadoras, estudantes e muitas pessoas que foram impedidas do direito de ir e vir, o vereador Cézar Bombeiro (PSD) esteve conversando com um grupo de lideranças comunitárias, que afirmou não tolerar mais, o desrespeito constante praticado por empresários e rodoviários. O resultado é que eles se conflitam e quem acaba de maneira irresponsável sendo punindo é a população usuária dos transportes coletivos salientaram as lideranças.
A verdade é que os problemas entre empresários e rodoviários, embora intermediados pelo Ministério Público do Trabalho, não são honrados, mesmo acordados entre as partes e até homologados, segundo afirmam os rodoviários. Por outro lado, os empresários davam como desculpas a falta de reposição nos valores dos preços das passagens. Mesmo depois de serem beneficiados para um serviço de péssima qualidade, os empresários não estariam satisfeitos e jogo que praticam atualmente seria para outro aumento de tarifa, que segundo justificam para saírem do vermelho.
Cézar Bombeiro informou às lideranças comunitárias que vai propor ao plenário da Câmara Municipal, que o presidente Osmar Filho (PDT) e outros integrantes de uma comissão do Legislativo Municipal, convidem para uma reunião ampla para debater claramente o problema, os sindicatos dos empresários dos transportes coletivos, dos rodoviários, do Ministério Público do Trabalho, da SMTT e da Prefeitura de São Luís, com vistas a que seja encontrado os caminhos legais para a resolução imediata dos conflitos e se acabe com os constantes prejuízos a população, que nada tem a ver com toda a problemática.
O parlamentar do PSD ficou de manter conversa nesta quarta-feira com o dirigente do parlamento são-luisense, e apresentar de imediato a sua proposta de entendimento, uma vez que a estratégia dos rodoviários é sempre de surpreender com paralisações. A justificativa no momento é que os empresários estão se recusando a assinar e cumprir o acordo coletivo de trabalho já intermediado pelo Ministério Público do Trabalho.