Comunista, que já alugou prédio pertencente a filiado ao seu próprio partido para abrigar unidade de ressocialização de menores assistidos pela fundação, dá calote em trabalhadores e os expõe ao perigo de perder a vida
Servidores da Fundação da Criança e do Adolescente do Maranhão (Funac) estão enfrentando um drama e culpam o governador Flávio Dino (PCdoB) pela situação extremamente desfavorável pela qual vêm passando. Segundo denúncia do sindicato da categoria, os funcionários contratados, que são maioria no quadro de pessoal da Funac, além de trabalharem constantemente sob a ameaça de morte, em razão do risco permanente de rebeliões, como a registrada na noite do último sábado (11), no Centro de Juventude Canaã, no Vinhais, estão com os salários atrasados.
Informe do Sindicato dos Servidores da Fundação da Criança e do Adolescente (Sindisfunac) repassado ao blog traz a seguinte queixa: “Presente do Dia dos Pais para os servidores contratados da Funac. Além da rebelião de ontem, vão passar o dia dos pais sem dinheiro! A Funac não pagou! Desrespeito e desvalorização da Funac e do Governo do Estado para com os servidores contratados!”.
A mensagem nada mais é do que o desabafo de uma categoria que amarga o calote salarial, enquanto assiste, impotente, ao governo pagar quase R$ 10 mil por mês a um filiado ao PCdoB, partido político do governador Flávio Dino, pelo aluguel de um imóvel que a princípio serviu como unidade de ressocialização de adolescentes infratores assistidos pela fundação. Detalhe: o prédio, localizado no bairro Aurora, só deixou de servir à finalidade original após ampla repercussão local e nacional do favorecimento a um partidário comunista, escândalo que ficou conhecido como “aluguel camarada”.
Mais imoral ainda é o fato de o dono do imóvel ter assinado o contrato enquanto ocupava um alto cargo na Empresa Maranhense de Administração Portuário (Emap), estatal cujo gestores são nomeados exclusivamente pelo governador.
Flagrado em um ato escancarado de favorecimento, Flávio Dino foi obrigado a exonerar o aliado comunista do governo. Quanto ao aluguel camarada, este persiste, só que em favor da Polícia Militar, pois um acordo judicial cumprido no final do ano passado levou à desativação da unidade da Funac que funcionava no prédio, que desde então abriga uma companhia de policiamento.
São passagens do governo comunista de triste memória, as quais se somam, a cada dia, novos episódios desabonadores.
Esse governador é um marginal.