A indefinição de quem realmente será o pré-candidato dos Coutinhos à Assembléia Legislativa nas eleições de outubro deste ano e um suposto “fogo amigo”, que teria sido responsável por plantar boatos, ou não, sobre a possível desistência de Drª Cleide Coutinho em favor do sobrinho, o ex-prefeito de Caxias, Léo Coutinho, causou mal estar à família e entre aliados mais próximos.
Pessoas que têm trânsito livre entre os Coutinhos afirmaram que a família tenta encontrar um culpado pela situação de instabilidade política gerada no grupo e o ‘traíra’ seria o ex-secretário de Estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, também pré-candidato a deputado estadual, e que poderia ser favorecido pelas circunstâncias do enfraquecimento da pré-candidatura da opositora ao mesmo cargo.
Adelmo e Cleide disputam a tapa os eleitores “órfãos” do saudoso Humberto Coutinho, que sempre propunha uma articulação caudalosamente financeira para manter as bases, principalmente em Caxias e região, que representa mais de 30% do eleitorado maranhense.
Outro assunto que tem causado estranheza entre os grupos em questão são as futuras composições de alianças com os pré-candidatos à Câmara dos Deputados. Cansado de bater continência aos indicados pelos Coutinhos, Adelmo Soares estaria disposto a fazer dobradinha com o estreante Magno Chaves e não mais com Rubens Jr., o queridinho de Cleide Coutinho.
Insatisfeito com essa postura de Soares, Rubens Jr., filho do atual diretor de Relações Institucionais da Assembleia Legislativa, Rubens Pereira, já teria ido até o governador Flávio Dino sugerir uma reunião de consenso para amenizar a crise.
Quanto à manutenção da pré-candidatura de Cleide Coutinho ou a substituição da mesma pela opção mais viável, o sobrinho Léo Coutinho, não há garantias. Ela chegou a conceder entrevista à emissora de TV que até há bem pouco tempo era de sua propriedade, e ao lado de Rubens Jr. tentou desmentir a informação, classificando-a de fake news (notícias falsas). Mas há quem diga que ela tem apenas mantido as aparências.