Fora do PP, Wellington é assediado por Maura Jorge, Eduardo Braide e Roberto Rocha

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Com vários convites parda filiação partidária, Wellington estuda as possibilidades

O deputado estadual Wellington do Curso, que em pronunciamento na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira, anunciou que deixará o Partido Progressista (PP), recebeu propostas de pelo menos três partidos para que ingresse em seus quadros. Ainda estudando qual rumo tomar, o atuante parlamentar tem até o próximo sábado (7) para se decidir, já que nessa data se encerrará a janela para filiações e trocas partidárias.

A pré-candidata ao governo Maura Jorge foi uma das que fez convite a Wellington. Recém-filiada ao PSL, com direito a manifestação pública de apoio do presidenciável Jair Bolsonaro, Maura manteve contato com o deputado para tentar convencê-lo a ingressar na sigla. Ex-militar do Exército Brasileiro, assim como Bolsonaro, Wellington pode ou não se identificar com a proposta. Isso porque, apesar da experiência nas Forças Armadas, o parlamentar é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, com atuação em defesa de minorias com as quais Bolsonaro já demonstrou não ter afinidade, assim como a evangélica fervorosa Maura Jorge.

O colega de parlamento e também pré-candidato ao governo Eduardo Braide é outro que já formulou convite para que Wellington ingresse em seu partido, o PMN. Presidente estadual da legenda municipalista, Braide quer fortalecer sua aliança para cacifar-se ainda mais na disputa pelo Palácio dos Leões. Conta a favor dessa proposta o fato de Wellington e Braide já terem caminhado juntos em uma campanha política. Em 2016, no segundo turno da eleição para prefeito de São Luís, Wellington, que teve expressiva votação no primeiro turno, declarou apoio a Braide, então azarão do pleito. A união por pouco não frustrou o projeto de reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que saiu vitorioso com uma vantagem de pouco mais de 40 mil votos.

Wellington também recebeu proposta para ingressar no ninho tucano. Presidente estadual do PSDB, o senador e pré-candidato à sucessão estadual, Roberto Rocha, é outro que tenta convencer o deputado a assinar ficha de filiação ao seu partido. Assim como Braide, Rocha esteve no mesmo palanque de Wellington, em 2016, só que no primeiro turno. À época no PSB, o senador indicou seu filho, Roberto Rocha Júnior, então vereador, como vice do ex-progressista. A composição foi bem sucedida, tendo a chapa permanecido na segunda posição até poucos dias antes da eleição.

Sem qualquer definição quanto à filiação, Wellington não dá pistas sobre qual escolha fará. “Não tenho como definir ainda. São muitos convites e muitas possibilidades”, assinala.

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