Definitivamente, a seleção brasileira não apresentou futebol que fizesse jus à conquista da inédita medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres. Nas seis partidas que disputou na competição, o time de Mano Menezes mostrou-se irregular e nem de longe exibiu performance digna de campeã. Resultado: derrota de 2 a 1 na final para a bem armada equipe do México.
Jogadores como Neymar e Oscar, os dois mais badalados da seleção, deixaram a desejar nos momentos em que a equipe mais precisou. A propósito, na opinião do autor do blog, a badalação midiática que se faz em torno do atacante do Santos é desproporcional ao que ele faz dentro de campo. Refiro-me aqui a jogos decisivos, contra times competitivos, não a confrontos contra rivais inferiores, ocasiões que ele aproveita para mostrar todo o seu repertório de dribles e gols, para alegria de espectadores ingênuos e daqueles que faturam à custa das suas firulas.
Retornando ao desempenho da seleção nas Olimpíadas, o que se viu foi uma equipe sem brilho e carente de jogadores em algumas posições, principalmente no gol e no meio de campo. O destaque positivo foi Leandro Damião, artilheiro do torneio com seis gols, embora tenha feito quase nada na final.
É inadmissível que adversários como Honduras deem trabalho ao Brasil em campo. Mas foi justamente o que aconteceu, e em alguns momentos do jogo contra os caribenhos viveu-se a sensação de derrota. Não fosse um pênalti duvidoso que resultou no segundo empate – pois é, a nossa seleção esteve duas vezes atrás do placar contra os hondurenhos – os brasileiros teriam tido pior sorte.
Repito, a seleção brasileira não portou-se como campeã. Por isso, o sonho de conquistar a inédita medalha de ouro ou outro título importante no futebol continua distante. A atual geração de jogadores nacionais não favorece melhor expectativa. Daí, é correto afirmar que a prata ficou de bom tamanho.
Num time comandado por um retranqueiro (Mano Menezes) e um jogador que mais parece um segurança de festa (Hulk) só podia dar no que deu…