Mais de 2.000 postagens atacaram a transmissão ao vivo do prefeito de Imperatriz sobre filiações ao partido liderado pela ex-governadora
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Centenas de militantes políticos, provavelmente comunistas que atuam na internet, se enfureceram com a transmissão ao vivo (live) da festa feita em Imperatriz para Roseana Sarney, mostrada pelo perfil do prefeito Assis Ramos no Facebook. Os ataques se deram na tarde de sábado e manhã de domingo.
Mais de 2 mil registros foram catalogados, todos com mensagens agressivas, carregadas de palavrões. Um quarto dos perfis são falsos, os chamados fakes, mas dos que foram identificados, 58% residem em São Luís e, destes, muito mais da metade são empregados do Estado, parte mais significante na Secretaria da Educação.
E que mais chamou a atenção é que 72% dos que atacaram a live feita por Assis Ramos, durante a festa de filiação dos novos emedebistas imperatrizneses, com a presença de Roseana Sarney, sequer são seguidores da página de Assis Ramos. O técnico que está investigando o caso disse que, “seguramente, foi uma ação orquestrada, executada por um grupo montado e treinado para isso. Quem não segue o Assis jamais saberia que ele estava fazendo aquela transmissão”, informa.
O que quer se saber agora é se algum desses agressores frequenta a lista de beneficiados com passagens ou de diárias de viagem oficiais, como se especulou no último fim de semana. Nos eventos de Açailândia e Imperatriz, fotógrafos e cinegrafistas completamente desconhecidos na região faziam “cobertura” de todos os encontros.
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A blogueira Ana Kely Silva Queiroz, chefe da comunicação da presidência da Câmara Municipal de Imperatriz, militante declarada da causa comunista, exagerou, ontem, ao publicar que o prefeito Assis Ramos deletara a live que foi violentamente atacada no final de semana. Ontem, Ramos provou que Kely mentiu. Ela é a mesma que, em 2011, foi presa fazendo tráfico de cocaína, passou 90 dias na penitenciária e saiu beneficiada por um habeas corpus, para esperar julgamento em liberdade.