Por ocasião aumento das tarifas dos transportes coletivos de São Luís com percentuais variáveis entre 6,45% e 22%, o sindicato dos proprietários das empresas se manifestou publicamente de que o reajuste foi bem abaixo do que precisam para operar. Chegaram a afirmar que o menor valor de uma passagem para que possam honrar compromissos e prestar serviços com eficiência deveria ser superior a quatro reais.
As articulações de empresários e rodoviários tem o respaldo de alguns segmentos políticos partidário iniciando com o atraso nos pagamentos de salários e outros direitos de motoristas, cobradores e fiscais e estes ameaçam com movimentos paredistas.
As empresas alegam dificuldades e choram miséria dizendo que estão operando no vermelho e que não estão conseguindo honrar compromissos essenciais. A verdade é que despois da concorrência pública bastante favorável aos empresários, eles não honraram até agora os seus compromissos. O serviço continua com péssima qualidade, com coletivos velhos em carrocerias novas e que diariamente deixam trabalhadores e outros usuários nas ruas e avenidas com as panes mecânicas além das viagens que são bastante demoradas e desconfortantes, e que infelizmente não sofrem qualquer tipo de fiscalização.
Cézar Bombeiro, que foi o primeiro vereador a se posicionar publicamente contra o aumento das tarifas, qualificou o reajuste variável de 6.45% a 22% fora da realidade para a população de São Luís e municípios da Região Metropolitana. Registrou que a Prefeitura de São Luís e o Governo do Estado não deram nos últimos anos reajustes salariais para os servidores públicos, salientando também que o salário mínimo foi reajustado no dia primeiro dia do ano, em 1,88%.
Acreditando que podem ser bem sucedidos em um novo aumento, os empresários e rodoviários estão querendo criar um problema sério com a população que está no seu direito de se manifestar contra o primeiro aumento e em hipótese alguma vai aceitar outro reajuste em menos de um mês, diz o vereador. O momento é de crise, com muitas famílias passando fome por falta de emprego e não se pode tripudiar de uma população pacifica e ordeira, que diante de fortes pressões pode ir para as ruas fazer reivindicações, afirma Cézar Bombeiro, relatando que vai propor ao Legislativo Municipal uma avaliação da Concorrência Pública para os transportes coletivos.