O delegado da Polícia Federal Wedson Cajé precisou reafirmar a um repórter que insistia em perguntar se outras gestões estavam envolvidas no desvio de R$ 18 milhões da Secretaria de Estado de Saúde (SES) por meio de fraudes em contratações e pagamento de pessoal. À frente da investigação, o representante da PF não só assegurou que os atos ilícitos foram registrados a partir de 2015, primeiro ano do governo comunista de Flávio Dino (PCdoB), como lamentou que o esquema tenha continuado nos dois anos seguintes.
Escalado para a entrevista coletiva na qual a PF esclareceria detalhes da operação, um repórter da Rádio Timbira, emissora oficial do Governo do Estado, chegou a mencionar o nome do ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, na esperança de que fosse confirmada a participação do ex-gestor na organização criminosa. Mas a resposta foi frustrante para o comunicador governista: “Nenhum”, disse Wedson Cajé sobre o pretendido envolvimento de Murad nos desvios.
O delegado destacou a atuação de um assessor técnico da SES, responsável por selecionar empresas de fachada, por montá-las. Um dos casos que mais chamou atenção foi o de uma empresa cadastrada na Receita Federal como fábrica de sorvetes, cujo registro foi alterado, passando a mesma a atuar como empresa de prestação de serviços médicos. Assista ao vídeo:
Flávio Dino e sua quadrilha rouba contando com a falácia da administração anterior para proceder seus atos ilícitos