O ex-deputado federal e ex-prefeito de Caxias, Paulo Marinho, divulgou nota em que diz ter sido vítima de perseguição e terror ao ter sido preso, semana passada, sob a acusação de não pagar pensão alimentícia. Ele agradeceu aos amigos e à OAB pelo apoio prestado nos momentos difíceis que passou.
Disse que a questão envolvendo a paternidade que lhe é atribuída será esclarecida por um exame de DNA e responsabiliza políticos derrotados na última eleição municipal, que ainda não aceitaram o revés nas urnas.]
Marinho culpou o governador Flávio Dino e alguns secretários de Estado pelo seu infortúnio, afirmando que tal ato não resultou em nenhum ganho político. Segue a íntegra da nota:
Agradecer a todos os meus amigos, à OAB, através da vice-presidente de Caxias, Dra. Francisca Meyre, e a todos os amigos solidários nessa hora de perseguição e terror.
Li esses dias um livro chamado “A travessia do Albatroz “, que narra a história de Hadiji, um jovem iraniano que lutou pela queda do regime do Xa e depois de sofrer, com a família, as perseguições da ditadura que se implantou no Irã, descobriu que a nova realidade em muito era pior do que antes, porque ceifava a liberdade e impunha o terror e a perseguição.
Flávio Dino talvez não me conheça o suficiente. Fazer o que ele, através dos secretários, fizeram comigo, com certeza, em nenhum ganho político resultou. Pelo contrário, colocou os anjos do céu em defesa dos perseguidos. Obrigado, mais uma vez! Quanto à pensão que motivou o infortúnio, esclareço que se trata de uma jovem de 25 anos que residia nos EUA, engenheira, que nunca se submeteu a um DNA .
O DNA logo comprovará mais essa farsa aproveitada e incentivada por adversários políticos derrotados no voto pelo povo de Caxias nas ultimas eleições. Creio, cada vez mais, em Deus, que nunca deixou de estar ao meu lado, e atendeu aos meus suplícios e reclamos.
Como Jó, haverá um momento em que a verdade se imporá e derrotará os impios e covardes.