A decisão da direção estadual do PTC de estender a coligação com o PDT para a eleição proporcional deixou indignados candidatos a vereador da sigla trabalhista cristã. Eles acusam o presidente regional, Edivaldo Holanda, de ter “vendido” o partido, o que reduziu a praticamente zero as chances de a agremiação eleger representante na Câmara Municipal em outubro.

Os insatisfeitos alegam que ao firmar aliança também na proporcional com os pedetistas, o comando do PTC favoreceu apenas os candidatos do outro partido, como os vereadores Ivaldo Rodrigues e Barbosa Lages e o ex-secretário municipal de Educação Moacir Feitosa, que têm potencial eleitoral elevado e usarão os trabalhistas cristãos apenas como escada para se eleger.

Segundo uma fonte do blog, a decisão de Edivaldo Holanda de coligar também na proporcional com o PDT teria sido tomada de forma inesperada e impositiva e contrariou acerto já firmado com os candidatos do partido segundo o qual a aliança se limitaria à eleição majoritária.

Os maiores prejudicados pela articulação imposta por Holanda, conforme apurou o blog, são o vereador Edmilson Jansen, bem cotado para renovar o mandato antes da aliança autofágica com o PDT, e o delegado Aldir Teixeira, que até então tinha chances reais de conseguir assento no parlamento municipal, após ficar na suplência em pleitos anteriores.

Revoltados, os candidatos a vereador do PTC chamam o seu presidente de “traidor” e não escondem o desânimo, o que deverá gerar impacto negativo para o projeto eleitoral do outro Edivaldo Holanda, o filho.