Covardia sem limite

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O assassinato do jornalista Décio Sá, na noite desta segunda-feira, em um bar da avenida Litorânea, foi um ato da mais extrema covardia. A morte do profissional cala uma das vozes mais combativas da imprensa do Maranhão, que não hesitava em denunciar desmandos, atos de corrupção e outros desvios de conduta de poderosos.

O teor crítico e polêmico dos seus textos incomodava. Por isso era preciso fazê-lo parar, em nome da manutenção dos esquemas de corrupção e demais atos ilícitos cometidos por pessoas sem escrúpulos.

Décio foi vítima da covardia. Vai-se o grande jornalista, que marcou época em sua geração. A polícia, a Justiça, o Ministério Público e, especialmente, seus colegas de ofício têm a obrigação de se empenhar para que os autores de tão grave atentado contra a liberdade de imprensa sejam punidos de forma implacável.

Solidarizo-me à causa e externo meus pêsames à familia de Décio, com quem convivi profissionalmente, por mais de 10 anos, na redação do jornal O Estado do Maranhão.

1 comentário para "Covardia sem limite"


  1. Richard Enderson

    “Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecharem os poucos caminhos, mil trilhas nasceram. Muito tempo não dura a mentira…”
    Força à família de Décio Sá e a todos os seus amigos! À imprensa, que cumpre seu verdadeiro papel, sendo a voz do povo e pilar para a concretização de um estado democrático, peço que não se sinta oprimida e continue com o brilhante papel desse guardião da verdade que tão prematuramente foi-lhe tirado a vida, quer dizer, foi tirado do meio de nós, mas que recebeu uma nova vida!
    Lutou o bom combate de cabeça erguida e caneta na mão. Engana-se quem pensar em opressão, a batalha não termina por aqui, foi-se um soldado da paz, milhares se elevarão.

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