Enquanto Edivaldo corta gastos com aluguéis, Flávio Dino faz o contrário para favorecer comunista

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Outrora unidos por uma parceria, Edivaldo e Flávio Dino não falam mais a mesma língua quando o assunto são os gastos públicos
Outrora unidos por uma parceria, Edivaldo e Flávio Dino não falam mais a mesma língua quando o assunto são os gastos públicos

Ao tomar posse do seu segundo mandato, no último dia 1º, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), anunciou uma série de medidas de contenção de gastos para fazer frente à crise financeira. Uma delas foi o corte de despesas com aluguéis pagos pelo Município para finalidades diversas. É justamento o oposto do que faz o governador Flávio Dino (PCdoB), seu aliado de primeira hora, que, conforme revelou este blog, em primeira mão, favorece com um contrato de aluguel um membro do PCdoB, devotado seguidor das ideias e práticas da gestão comunista.

Em seu esforço para manter o cofre equilibrado, Edivaldo não poupou nem mesmo a educação. Ordenou que não fossem renovados contratos de locação de prédios que serviam de anexos para escolas municipais com espaço insuficiente para acolher toda a demanda de alunos matriculados. Na Vila Luizão, por exemplo, centenas de crianças e adolescentes que estudavam em um anexo da Unidade Integrada Leonel Brizola ficaram fora de sala de aula porque a prefeitura não mais pagará o aluguel do imóvel.

Flávio Dino, adotando postura contrária, já pagou adiantado, desde agosto de 2015, R$ 172 mil pelo aluguel de um prédio no bairro Aurora, que abrigará uma unidade de ressocialização da Funac. O privilegiado é Jean Carlos Oliveira, engenheiro eletricista filiado ao PCdoB, que se apresenta, também, como escritor e que, segundo já se descobriu, tinha outra fonte de renda no governo de Dino: um contrato de monitoramento eletrônico firmado com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), estatal que gerencia o Porto do Itaqui.

Enquanto o prefeito da capital recorre à austeridade para manter as finanças em ordem, o governador promove uma verdadeira farra com os recursos estaduais, com nomeação para altos cargos de aliados derrotados nas últimas eleições municipais (relembre aqui) e, como sabido agora, com o aluguel de um prédio cujo dono é um partidário comunista. Detalhe: o preço mensal bruto de R$ 12 mil estabelecido no contrato está acima do praticado até mesmo pelo mercado imobiliário de Brasília, um dos mais caros do país.

A contradição entre as políticas de gastos adotadas pelo Município e o Estado é algo temerário. Ainda mais quando se sabe que prefeito e governador são do mesmo grupo político e chegaram a firmar parceria para execução de obras de infraestrutura e outras melhorias em São Luís.

Estranho que não estejam falando a mesma língua justamente em uma área crucial para o bom andamento das ações governamentais e para a estabilidade econômica.

3 comentários para "Enquanto Edivaldo corta gastos com aluguéis, Flávio Dino faz o contrário para favorecer comunista"


  1. KENYA SANTANA ARAUJO

    Acho muito importante priorizar a educação.

  2. CABETO

    quem diria boneco de massa elogiando o municipio ta fazendo que nem oblogueiro da voz de pato donald é desce o cacete do estado e o municipio parece que não tem nenhuma mazela

  3. MARIA

    Eu não acredito nessa história da prefeitura em cortar gastos se assim fosse então porque nomear um novo diretor para a Coliseu? ela é uma autarquia criada com a finalidade de cuidar da limpeza das ruas, só que o serviço é terceirizado desde a época do prefeito Tadeu, então porque ainda mantê-la e não liquidá-la logo? será que se o MP investigar isso não vai encontrar uma irregularidade? pagar salário de diretor e outros mais sem ter motivo, me desculpe tem que ser muito acéfalo para acreditar nessa história

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