A Assembleia Legislativa aprovou, na sessão ordinária de hoje, o terceiro empréstimo para o governo Flávio Dino (PCdoB), que nem sequer completou dois anos. Pela segunda vez, a instituição credora é a Caixa Econômica Federal – a outra é o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). A dívida acumulada pelo erário estadual na gestão comunista já chega a R$ 650 milhões, quantia que será paga pelo povo do Maranhão.
Flávio Dino, que sempre fez duras críticas às operações de créditos efetuadas em governos anteriores, enviou projeto de lei ao parlamento para votação em regime de urgência. Com ampla maioria na Casa, o governador não teve dificuldade para aprovar a transação, que gerará uma dívida de R$ 444.750.000 (quatrocentos e quarenta e quatro milhões e setecentos e cinquenta mil reais).
De acordo com o projeto de lei, a mais nova quantia tomada emprestada pelos comunistas será utilizada na execução do programa “Maranhão mais Justo e Competitivo – Infraestrutura”, que consiste em investimentos nos setores de transporte (rodovias e aquisição de motoniveladoras), saneamento ambiental (abastecimento de água) e segurança pública (aquisição de viaturas).
Os valores dos dois empréstimos anteriores são, respectivamente, R$ 150 milhões (Caixa) e R$ 100 milhões (Fida).
Se em menos de dois anos, Flávio Dino já endividou o Estado a um patamar que chama atenção, a expectativa até o fim do mandato do comunista é de mais comprometimento das finanças públicas.