Ataques incendiários a ônibus obrigam Flávio Dino a interromper campanha política

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Flávio  Dino comandou reunião com a cúpula da segurança, mas ataques incendiários continuam
Flávio Dino comandou reunião com a cúpula da segurança pública, mas ataques incendiários continuam

O governador Flávio Dino (PCdoB) interrompeu, à força, literalmente, sua participação em campanhas políticas de aliados Maranhão afora para se voltar à contraofensiva da sua gestão aos ataques incendiários a ônibus, a escolas e a veículos de empresas de serviços públicos, que voltaram a ser perpetrados em São Luís desde a última quarta-feira, se estendendo até hoje.

O comunista já liderou sucessivas reuniões com a cúpula da segurança pública para definir uma estratégia de enfrentamento aos atentados. Mas, apesar do seu envolvimento direto, as ações criminosas não cessaram. Pelo contrário, foram intensificadas, e passaram a ocorrer em plena luz do dia, sem qualquer perspectiva de trégua.

Flávio Dino é alvo da ira da bandidagem, que o hostiliza com ameaças e insultos, estendidos ao seu secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Murilo Andrade, a quem os criminosos chamam de forasteiro.

Apesar dos esforços do governo, a pacificação do Complexo Penitenciário de Pedrinhas é algo ainda distante. Dispostas a ir às últimas consequências, as facções criminosas mantêm a postos o seu exército em toda a região metropolitana, enquanto o pânico continua tomando conta da população.

Acuado, Flávio Dino, como de costume, atribui culpa pela desgraça à gestão anterior, retornando ao palanque onde vez ou outra sobe quando sua competência como governante é colocada à prova.

De forma precipitada, o comunista associa os ataques à proximidade das eleições, que, para ele, subitamente mudaram o processo de reorganização de Pedrinhas, que vinha ocorrendo com pequenas reações. Antes mesmo que se conclua a investigação dos atos, o governador acusa, sem qualquer elemento comprobatório, as facções criminosas de agirem com claros apoios políticos, unindo-se para tentar impor as suas próprias regras no ambiente prisional.

As regras as quais Flávio Dino se refere são a livre circulação de drogas, armas e celulares. Com sua verborragia inconsequente e desprovida de embasamento, Flávio Dino tenta fazer crer que tais regalias e privilégios foram extintas em seu governo, outra afirmação que faz sem a menor certeza.

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