O deputado estadual e candidato a prefeito de São Luís, Wellington (PP), destacou-se pela serenidade que demonstrou nos 15 minutos da entrevista que concedeu hoje ao JMTV 1ª Edição, telejornal exibido pela TV Mirante no horário do almoço. O progressista mostrou-se firme e ao mesmo tempo tranquilo ao responder a cada uma das perguntas feitas pelos jornalistas Sidney Pereira e Júnior Albuquerque, que exploraram diversos assuntos, testando, ao máximo, sua capacidade argumentativa, sua desenvoltura e seu emocional.
Na entrevista, Wellington provou ser um profundo conhecedor da realidade de São Luís. Falou com conhecimento de causa de temas como saúde, educação, habitação, orçamento, sistema tributário, saneamento básico, transporte, dentre outros. Não fossem as sucessivas interrupções às suas respostas e o tempo reduzido, ele teria dado uma verdadeira aula sobre a capital maranhense, com ênfase para suas particularidades, problemas e soluções viáveis.
O candidato também tirou de letra ao abordar assuntos incômodos, como o envolvimento do seu partido, o PP, no esquema de desvio de verbas e pagamento de propinas desmontado pela Operação Lava Jato. “Não foi o PP que me escolheu, eu que escolhi o partido, em meio às oito propostas de filiação partidária que me foram feitas”, respondeu, categórico, ressaltando que em São Luís a legenda vive momento diferente, marcado pela reorganização e respeito.
Sobre uma suposta participação e influência do deputado federal Waldir Maranhão, execrado nacionalmente após tentar anular a sessão da Câmara Federal que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em sua gestão, caso saia vitorioso das urnas, Wellington foi taxativo: “não tenho nenhuma aliança com o deputado Waldir Maranhão, ele não tem qualquer participação em nossa campanha e não participará da nossa gestão”, garantiu, para em seguida lembrar que Waldir perdeu o comando do PP no Maranhão justamente por ter votado contra o impeachment.
Ainda na política, foram levam levantadas outras questões espinhosas, como as cassações dos prefeitos dos municípios maranhenses de Bacuri, José Baldoíno, e Bom Jardim, Lidiane Leite, ambos do PP, por desvio de verbas da educação. Novamente, Wellington saiu-se bem, provando estar plenamente preparado para qualquer debate: “Wellington é diferente. Wellington tem história de vida e superação e tem ajudado as pessoas a mudar de vida. Temos construído uma história de sucesso. O PP vive um novo momento e eu trago para o partido a minha história de vida”, retrucou, deixando claro que sua biografia não guarda qualquer traço que a confunda com a dos políticos citados.
A serenidade e a convicção são perceptíveis nas palavras e nos gestos de Wellington. Por isso, sua candidatura cresce e assusta quem não tem a mesma atitude, determinação e autonomia. Pelo contrário, faz uma gestão tutelada, submissa, tornando a Prefeitura de São Luís um mero anexo do poder supremo que emana do Palácio dos Leões.
Qual firmeza? Ele não respondia coisa com coisa, só pra variar.
profundo gaguejador isso sim! não soube nem se portar como candidato. se enrolando todo na hora de falar! cara sem preparo!
[…] Fonte: Daniel Matos […]
Onde passou essa entrevista do Wellington seguro que eu não vi?
Até não duvido que ele seja um cidadão de bem. Mas o vejo ainda verde para assumir a prefeitura de São Luis.