A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) destacou, em matéria que trouxe o balanço dos seus investimentos, em 2011, as obras executadas no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís. A estatal omitiu, entretanto, a lentidão da reforma da área de embarque e desembarque, cuja conclusão estava prevista para o fim de dezembro e foi adiada para março deste ano.
Na matéria, publicada nesta quinta-feira em seu site, a Infraero inclui a reforma do saguão e melhorias na pista de pouso e decolagem do aeroporto de São Luís entre as principais ações que realizou em 2011, ano em que investiu R$ 1,145 bilhão, alcançando 76% de execução do orçamento, o melhor aproveitamento de recursos alocados para um exercício financeiro dos últimos cinco anos.
Preocupada apenas em divulgar informações positivas, a Infraero sequer mencionou que as obras ficaram paradas por mais de um mês por causa da demora da licitação. Da mesma forma, ignorou o vexame ao qual estão expostos passageiros que embarcam no terminal, que são obrigados a esperar o horário dos voos sob tendas improvisadas, sem o mínimo conforto.
No balanço publicado pela Infraero, houve espaço apenas para boas notícias. Mas os brasileiros e estrangeiros que viajaram a São Luís ou deixaram a cidade por via aérea sabem muito bem o quanto a empresa e seus gestores vêm deixando a desejar desde o ano passado.
Leia aqui a matéria com o balanço de 2011 publicada no site da Infraero
Foto: Douglas Jr./O Estado do Maranhão
Sr Daniel Matos informamos que a referida foto evidenciando a Empresa Proman Serviços Ltda não é a realidade de hoje destes serviços , visto que não estamos executando nenhum serviço para esta obra de recuperação.
Esta foto é da época em que estávamos prestando serviços na emergência.
Resposta: prezada Shirley, a matéria se refere ao balanço de todo o ano. Portanto, a foto é apropriada, pois retrata um episódio que marcou a rotina do aeroporto em 2011, por sinal, um momento desagradável para os passageiros.
No mais, coloco-me à disposição.
Cordialmente,
Daniel Matos