Acuado pela PF, Flávio Dino tenta culpar gestão passada por fraude ambiental, mas é forçado a se desmentir

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Flávio Dino com seu secretário de Meio Ambiente, Marcelo Coelho, que está na mira da PF
Flávio Dino com seu secretário de Meio Ambiente, Marcelo Coelho, que está na mira da PF

O governo Flávio Dino foi traído pelos fatos ao tentar culpar somente a gestão anterior pelos ilícitos investigados pela “Operação “Hymenaea”, deflagrada ontem pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para combater a extração ilegal de madeira em terras indígenas maranhenses.

Preocupado com uma eventual desmoralização que poderia ser causada ao governo pela operação policial, até mesmo com o risco de prisão de um dos membros do alto escalão estadual, os comunistas trataram logo de culpar os antecessores pelos malfeitos.

Em nota distribuída à imprensa às 16h16 desta quinta-feira (14/07), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) afirmou erroneamente que “a origem do processo remete à gestão passada”. Pouco mais de 18 horas depois, às 08h16 de hoje, a verdade veio à tona, por meio de uma matéria jornalística institucional produzida pelo próprio governo, via Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), com o sugestivo título “Governo colabora com operação da Polícia Federal para combater extração e comércio ilegal de madeira em terras indígenas”.

Não restou outra saída aos governistas, senão admitir que o inquérito também abrange a atual gestão, pois além dos exercícios de 2012 e 2014, a investigação incluiu 2015, primeiro ano de mandato de Flávio Dino.

Ou seja, o esquema de emissão fraudulenta de licenças ambientais para extração de madeira em aldeias se manteve a todo valor logo no início da atual gestão, jogando por terra a promessa feita pelo então iniciante governador de que sua gestão seria marcada pela honestidade e pelo rigoroso combate à corrupção.

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