Depois do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), reclamar publicamente, em entrevista coletiva, do abandono ao qual foi relegado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e interpelar o comunista na Justiça para obrigá-lo a inaugurar um hospital público no município, é a vez do prefeito de Bequimão, Zé Martins (PMDB) fazer duras críticas ao desprezo com que o comunista vem tratando o município que administra, principalmente em relação à saúde.
Sentindo-se desamparado pelo governador, sobretudo após sua prisão sob acusação de estupro, Ribamar Alves detonou o ex-aliado. Além da ação judicial que pede a entrega do hospital, ele que moverá um segundo processo contra Dino, dessa vez para que ele inicie as obras do programa “Mais Asfalto” prometidas para Santa Inês.
Bequimão
Em Bequimão, o prefeito vem travando acirrada batalha contra o vereador e pré-candidato a prefeito Elanderson (PCdoB), que passou a ocupar a mídia, como se fosse porta-voz de Flávio Dino, para informar falsamente que o governo estadual envia regularmente verbas para a manutenção do Hospital Lídia Martins.
Em audiência pública realizada na última quarta-feira (8) para debater a segurança em Bequimão, o prefeito desmentiu publicamente o vereador adversário, garantindo que o Estado deve 11 meses de repasses ao município, o que totaliza uma dívida de R$ 1,1 milhão. Zé Martins classifica a situação como desumana a revelou já ter tentado, por diversas vezes, audiência com o secretário de Saúde de Flávio Dino, Carlos Lula, sem sucesso.
“Depois que ele entrou, já tentei falar com ele e não consigo. Falei com uma doutora chamada Cláudia. Ele ligou para Abdon e disse: ‘eu não estou, mas diz para Martins procurar Cláudia que ela me dá um retorno’. Há mais de 15 dias e nem retorno ela deu”, ressaltou, informando que a prefeitura tem custeado a saúde com recursos próprios.
Faltando menos de quatro meses para a eleição, aumenta a cada dia o número de prefeitos que se dizem desprestigiados ou mesmo perseguidos pelo Palácio dos Leões. Seria parte do plano arquitetado pelos comunistas para tomar o poder no maior número de cidades maranhenses possível.