Até agora sem o salário de março e com três meses de atraso do vale-alimentação, teleatendentes do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) divulgaram nota de repúdio para denunciar o que chamam de vergonha. Os funcionários culpam a Supritech, empresa contratada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) para operar a central, pelo caos e exigem o fim do vínculo do governo com a terceirizada.
Apesar de os atrasos salariais e outras pendências serem antigos e recorrentes, os operadores se queixam que até agora nenhum gestor do governo deu a devida atenção ao problema. Em recado direto ao governador Flávio Dino (PCdoB), os teleatendentes reclamam que “a central da polícia está jogada às traças”.
A propósito, o Ciops é a unidade que opera o número 190, faz a triagem das queixas e direciona o atendimento das ocorrências. Portanto, é o canal de comunicação direta entre a população e a polícia para intervenção em casos de homicídio, assaltos, tráfico de drogas, estupros e tantos outros crimes.
Em reunião com os teleatendentes, na última sexta-feira, a Supritech voltou a culpar a SSP pela situação. Segundo a direção da terceirizada, a secretaria não repassa regularmente as parcelas contratuais, o que gera os atrasos salariais e demais pendências.
Espera-se um posicionamento da cúpula da segurança pública e até mesmo do governador sobre tão grave problema. Segue a nota de repúdio:
Nota reproduzida do Blog do Caio Hostílio