A saga de viajar pela BR 135, a “Estrada da Morte”

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Por Wellington do Curso*

Colisão entre ônibus e caminhão em Caxias deixa três mortos
Colisão entre ônibus e caminhão com carga de coco deixou três mortos e sete feridos na BR-316

Ontem participei de um compromisso político em Timon/MA e voltei hoje a São Luís. Uma verdadeira saga percorrer a BR 316 e depois trafegar pela BR 135 (Estrada da Morte). Saí de Timon às 12h30 e só cheguei às 22h10 em São Luís.

Infelizmente, uma viagem cansativa e com muitos relatos tristes durante todo trajeto, onde identificamos 28 carros parados no acostamento com pneus cortados nos buracos e dois acidentes graves. Como por exemplo um acidente próximo ao povoado Dezessete, na entrada de Codó, onde a colisão de um caminhão com um microônibus deixou três mortos e sete feridos, sendo que o motorista do caminhão ficou mais de duas horas preso às ferragens.

Que Deus possa confortar todas as famílias da vítimas envolvidas nesse acidente.

A situação é tão crítica que existem verdadeiras crateras no trecho da BR 135 que corta o centro da cidade de Santa Rita. Os maranhenses e todos aqueles que passam pela BR-135, lamentavelmente conhecida por ‘rodovia da morte’, devido aos incontáveis casos de violência e acidentes, estão sofrendo com essa caótica situação que já repercutiu, inclusive, a nível nacional.

Caminhão que colidiu com ônibus invadiu matagal às margens da rodovia
Caminhão que colidiu com ônibus invadiu matagal às margens da rodovia; motorista ficou preso às ferragens

Desde 2015, no início do nosso mandato, estamos cobrando providências e a atuação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a conclusão dessas vergonhosas obras. No último sábado (09), acompanhamos o diretor-geral do DNIT em uma visita de inspeção das obras de recuperação e tapa-buracos na BR 135. Segundo o DNIT, oito equipes concluirão os trabalhos até o dia 15 e logo após recomeçarão a duplicação da rodovia. Fizemos questão de mostrar e evidenciar a caótica situação da rodovia.

Eis algo que fortalece nossa esperança, embora já calejada por tantos anos. Agora, temos prazos e estaremos cobrando que tais prazos sejam cumpridos. É um clamor não apenas meu, mas de todos os maranhenses que por ali passam.

* Deputado estadual

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