Policias militares lotados no posto avançado instalado na Praça Deodoro enfrentam extrema dificuldade quando precisam fazer suas necessidades fisiológicas. Sem banheiro dentro do trailler, eles urinam dentro de garrafas pets, que permanecem o dia todo guardadas entre seus pertences para uso contínuo, já que dentro do posto não há aparelho sanitário e nos arredores não existe banheiro público em condições de utilização.
Os militares guardam as garrafas plásticas após beber a água que recebem. Os vasilhames são colocados estrategicamente sobre a pia, dentro do compartimento onde deveria haver um vaso ou mictório. Quando a vontade aperta, recorrem às garrafas,l que ao fim do dia são descartadas junto com o lixo.
Policiais lotados no trailler consideram o serviço um castigo por causa da vulnerabilidade e da falta de banheiro. No posto não há um único militar satisfeito, tamanha a sensação de insegurança e o desconforto. O descontentamento geral acaba dificultando o patrulhamento.
Câmeras
Outro sinal de precariedade do trailler é o não funcionamento de algumas câmeras de videomonitoramento que vigiar as praças Deodoro, do Pantheon e todo o entorno. O blog flagrou pelo menos um aparelho sem uso, dentro de um armário.
O combate efetivo à violência, portanto, está só na propaganda. O descaso com a segurança público é uma realidade e a vítima não é só o povo. Os próprios policiais também sentem na pele.