Em entrevista que concedeu esta manhã, no Palácio dos Leões, ao radialista Rogério Silva, da rádio São Luís AM, a governadora Roseana Sarney condenou a postura da oposição de criticar as ações que vem sendo realizadas por sua gestão. Ao comentar a acusação feita na Assembleía Legislativa, durante audiência com a presença do secretário de Saúde, Ricardo Murad, de que obras do programa “Saúde é Vida” foram executadas sem licitação, ela disparou: “a oposição não tem o que falar. Primeiro, disseram que os hospitais não sairiam do papel. Agora, depois que inauguramos várias unidades, torcem contra. Quando fazemos coisas boas, os adversários sempre encontram defeito, pois são muito para baixo (pessimistas). É incrível isso aqui no Maranhão”, repudiou.
A governadora se mostrou confiante em relação ao desenvolvimento que será propiciado ao Maranhão pelas ações que o seu governo está executando. “O Maranhão será um dos grandes estados deste país. O trabalho que realizamos agora dará acesso à população a uma série de serviços, com qualidade”, pontuou.
Beija-Flor
Indagada sobre a quantia que será repassada pelo Governo do Estado à escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, que no Carnaval de 2012 homenageará os 400 anos de São Luís, Roseana disse que será apenas uma contribuição. “O governo do Maranhão vai contribuir para que a escola faça uma bela homenagem a São Luís, o que é normal diante da divulgação que a cidade terá durante o desfile”, assinalou.
Crise?
Roseana desmentiu informações publicadas em alguns blogs sobre a suposta ocorrência de desentendimentos entre secretários do seu governo. Ela afirmou que as manifestações de insatisfação são normais, pois ocorrem no momento em que são definidos os orçamentos de cada pasta. “Se formos levar em conta esse critério, todos os secretários pediriam demissão, já que eles sempre querem fatias maiores para as suas pastas. Eu também gostaria de ter mais para repassar às secretarias, mas a nossa receita é limitada”, disse, em tom resignado.
Aeroporto
Sobre o caos provocado pela reforma do aeroporto Marechal Cunha Machado, a governadora voltou a demonstrar a insatisfação que externou, por meio de nota pública, quando o problema eclodiu. Ela disse estranhar o fato de a situação não ter sido tratada como urgência. “Já solicitei ao ministro do Turismo, Gastão Vieira, que é mais um maranhense a ocupar o cargo, que nos ajude para que a obra do aeroporto seja inaugurada antes do aniversário de 400 anos de São Luís. A situação que temos no momento é uma vergonha”, criticou.
Roseana se mostrou novamente a favor da pré-candidatura do secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, a prefeito de São Luís, ano que vem, e garantiu que se ele se viabilizar junto à população, terá o seu apoio. “O Max tem o perfil adequado para se candidatar a prefeito de São Luís. É um jovem trabalhador, que faz um bom trabalho à frente da pasta de infraestrutura em nosso governo”, declarou, adiantando que estará à frente das ações do seu grupo político nas eleições de 2012.
Fotos: Biaman Prado(O Estado do Maranhão)/Geraldo Furtado (Secom)
Nós aqui do Hospital de Urgência e Emergência de Presidente Dutra, gostaríamos que a governadora contribuísse com essa pequena quantia de 1.500.000,00 para os profissionais que estão sendo demitidos sem nenhuma explicação, sem justa causa deste hospital. Segue abaixo um pequeno relato dos fatos que aqui estão ocorrendo:
Presidente Dutra _ MA, cidade localizada a 364km da capital maranhense, trabalho no Hospital Regional de Urgência e Emergência de Presidente Dutra, hospital fundado em 2009, pelo então governador Jackson Lago, com a mudança de governo a presente governadora Roseana SARNEY começou uma mudança drástica no serviço deste hospital, ameaças de demissões, reduções absurdas de custos, falta de material básico, desativação do serviço de cardiologia- a partir desta data, quem sofrer algum infarto será atendido pelos clínicos; a empresa que contratava os funcionários – Josué Montelo- foi dispensada ocupando seu lugar a ICN – Instituto Cidadania e Natureza, esse foi o divisor de águas na “vida” do Socorrão de Presidente Dutra.
No inicio de 2011 começa um assédio moral com os funcionários celetista, ameaça de demissões, redução de insalubridades, mudança de escala de trabalho tudo com a finalidade de reduzir custos, chegando ao absurdo de no mês de agosto funcionários que trabalham a noite não terem direito á ceia e café da manhã. Finalmente no final de setembro chegam 86 cartas de demissões de funcionários;
Do ponto de vista social são 86 famílias que estão desestabilizadas e com seus mantenedores desempregados, alguns destes mudaram de suas cidades para Presidente Dutra com toda família. Dizem que essas demissões são para reduzir salário. Mas, como justificar isso se entre os demitidos estão pessoas que ganham salário mínimo? É possível pagar menos que o mínimo? Acredito que a intenção seja outra! Para piorar a situação no lugar dos enfermeiros demitidos, estão assumindo os plantões estagiários de enfermagem que não são formados, e já se sabe que haverá uma “seleção” para entrada de novos funcionários que receberão 50% a menos que os atuais celetistas, como é possível um funcionário realizar o mesmo trabalho que o outro profissional em regime de CLT ganhando divergente?!
Francamente o Socorrão está em processo de sucateamento; equipamentos foram retirados do centro cirúrgico durante a noite e levados sabe Deus para onde. Existe, uma deficiência enorme de materiais considerados básicos e essenciais para um bom atendimento como, sondas, cateteres, jelcos, gases, compressas e etc; bem como deficiência de profissionais, atualmente a UTI com 12 pacientes estava sendo atendida por somente 2 técnicos de enfermagem e 1 enfermeiro.
Durante essas retiradas de materiais, houve a troca de um carrinho de anestesia por um outro velho e com defeito que terminou explodindo prejudicando a acuidade auditiva do anestesista do plantão. Do ponto de vista técnico no Brasil faltam atendimentos especializados e leitos de UTI; o fechamento ou redução de um serviço desse porte causará um grande prejuízo para a região; com isso voltaremos à época em que pessoas morriam no trajeto entre suas cidades e São Luís.
A população presidutrense e adjacências não conseguem acreditar no que estão vendo, pouco a pouco aquele que vinha a ser o orgulho de Presidente Dutra, a salvação de muitas vidas de regiões próximas agora é uma sombra, uma lembrança vaga dos seus tempos áureos, fala-se em “reforma eterna”, mas como é possível se ao ligar a televisão me deparo com propagandas de construção de 40 novos hospitais, será o mesmo Maranhão que quer fechar o HRUEPD que está inaugurando hospitais??!! Pra onde vão nossos impostos?? Não se fala mais em qualidade, acolhimento da população, humanização e sim em redução de custos, onde vamos parar?!
Tudo isso para se fazer um verdadeiro curral eleitoral, pois já se sabe no Maranhão SARNEY pode tudo…. QUE PAÍS É ESSE???