Eles vêm da África, especificamente de Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Congo, Guiné-Konakry, Quênia e Nigéria. Estão matriculados na UFMA por meio do programa federal PEC-G, que oferece formação superior a estudantes de países em desenvolvimento com os quais o Brasil possui acordos educacionais e culturais. O programa é gerido pelo Departamento de Organização Acadêmica (Deoac) da Pró-reitoria de Ensino. Fora a origem, têm em comum a preferência por Nair Portela para reitora e Fernando Carvalho vice, na consulta prévia à comunidade universitária.
Nesta segunda-feira, comemoraram o Dia da África, no evento que se chamou “África fora de casa: diáspora, gênero, identidade”. Na programação houve mesas redondas, minicursos e oficinas. Foi um
momento de refletir sobre a situação da África pós-período de colonização e identidade. “Alegramo-nos em falar de África mesmo não estando em casa”, disse o estudante angolano, Anacleto Domingos.
O PEC-G é visto como um programa acadêmico. Os estudantes buscaram aqui a oportunidade de formação que não tiveram em seu país. Consequentemente, a receptividade e o acompanhamento de suas necessidades pessoais e de seu desempenho como estudantes são essenciais para o bom desempenho em atividades acadêmicas.
Cossi Yves Gbefon, 24 anos, do Benin, estudante do 3º período de Ciências Biológicas falou sobre os candidatos. “Associo os nomes da professora Nair e do professor Fernando ao trabalho do reitor atual.
Por isso vou votar nela. Recebemos apoio do Departamento de Assuntos Estudantis (DAE), nos sentimos à vontade e sempre que levamos um problema, a universidade busca uma solução. Sinto-me atendido nas minhas necessidades”, justificou.
Desde o primeiro dia da campanha, o estudante Vladimir Antonio Gomes, 24 anos, da Guiné-Bissau, no 8º período de administração, usa a camiseta com a foto dos professores Nair Portela e Fernando Carvalho. “A professora Nair vai muito ao Paulo Freire (Centro Pedagógico), por isso tive a oportunidade de conhecê-la bem antes da campanha. Ela para e presta atenção no que a pessoa fala. Acredito que, como reitora, vai continuar atendendo nossas reivindicações como alunos estrangeiros”, disse.
Anacleto Domingos veio de Angola e é estudante do 5º período de economia. “Para nós, ela e o professor Fernando vão adotar algumas políticas que o atual reitor tem conosco. Ele nos recebeu muito bem aqui. Além do programa federal PEC-G, a universidade tem outros recursos para nos atender. Se não fosse essa ajuda, não teríamos como viver aqui”.