Atendendo a requerimento do deputado Wellington do Curso (PPS), a Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa realizou, na tarde desta terça-feira (12), uma Audiência Pública com os aprovados e excedentes dos concursos das Polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros, que lotaram o Auditório Fernando Falcão da Assembleia Legislativa.
A reunião contou com as participações dos deputados Zé Inácio (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos; Cabo Campos (PP), presidente da Comissão de Segurança Pública e Júnior Verde (PRB); do subsecretário da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência, Cláudio Furtado; do Secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela; do Procurador Regional do Trabalho, Alessandro Maia; do representante da Polícia Civil, Sá Marques e do representante de todos os excedentes, Salomão Santos.
Ao iniciar a reunião, o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Wellington do Curso (PPS), reafirmou que continuará empenhado na defesa pelos direitos dos policiais e em defesa da Segurança Pública, além de destacar a importância das discussões e o apoio aos aprovados e excedentes.
“Não me calarei diante dos anseios da população. Como defensor de direitos e das causas policiais, quero destacar que é um orgulho poder representar os direitos de vocês e defender a Segurança Pública. Cabe a todos nós essa união na busca por políticas públicas em defesa desses direitos e, enquanto parlamentares, não podemos nos omitir de nossas responsabilidades. Estamos excedentes em defesa de vocês! Destaco o meu apoio, minha voz, minha energia e minha defesa a todos vocês”, enfatizou.
O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, destacou a intenção do Governo do Estado em aumentar o número de efetivos e afirmou que já está sendo realizado um estudo do orçamento governamental, além de apresentar dados da Secretaria de Segurança.
“A proporção é de apenas um policial para cada 800 habitantes, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda um agente para cada 250 habitantes e a Polícia Militar convocou mil candidatos. Desses, somente 387 foram aprovados para o curso de formação e 270 candidatos desistiram ainda no Teste de Aptidão Física (TAF). O planejamento é uma questão fundamental e estamos trabalhando com os orçamentos para conseguirmos resolver essas questões”, pontuou.
Ao final da audiência, foi formada uma Comissão composta por líderes dos excedentes que acompanharão o encaminhamento das reivindicações que serão levadas do secretário de Segurança ao Governo do Estado.
O que está faltando, em minha opinião, é vontade política em convocar os candidatos, os quais já estão aptos a realizarem o Curso de Formação. Mas, infelizmente, fica um jogando a responsabilidade para o outro enquanto que a “bandidagem” rola solta em nosso querido Estado. Há cidades que não possuem sequer um único policial civil (investigador ou escrivão). O número de homicídios, segundo a própria imprensa, aumentou como também aumentou os casos sem solução. Realize logo o Curso de Formação Excelentíssimo Sr. Governador e sejamos objetivos.