A direção regional do Democratas, que tem à frente o suplente de senador Clóvis Fecury, acredita ser cada vez mais difícil a fusão com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Para o comando da sigla no Maranhão, divergências em alguns estados e o prazo exíguo para convenções e posterior homologação podem atrapalhar a unificação das duas legendas.
Sobre as divergências nos estados, o vice-presidente estadual do DEM, Ricardo Guterres, que também preside o diretório do partido em São Luís, cita como principal exemplo o caso da Bahia, onde o PTB terá que fazer oposição ao Governo Federal em caso de fusão, o que vai de encontro aos interesses de alguns líderes da sigla.
Prazo
Para concretizar a fusão, DEM e PTB terão que fazer convenções nacionais. Tais convenções produzirão a fusão jurídica. Em seguida, o processo é encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem até dois meses para decidir. O processo terá que ser concluído até junho, caso contrário, não haverá fusão.
Satisfeito
O deputado estadual Antônio Pereira negou intenção de deixar o DEM em caso de uma eventual fusão com o PTB. O parlamentar diz que não vê motivo para sair da legenda, apesar da janela que se abrirá para eventuais desfiliações, e faz apenas uma ressalva: a necessidade de mais diálogo entre os membros da sigla.
“Se eu for bem atendido pelo novo partido que resultará da fusão, não sairei”, assinalou o deputado, que mantém bases políticas fortes em Imperatriz e Barra do Corda.