Diferente do jogo contra o Náutico, na rodada anterior, quando dominou o adversário, mas acabou perdendo por 1 x 0, o Sampaio Corrêa derrotou o Bragantino, no último sábado, no estádio Nabi Abi Chedid, pelo mesmo placar, sem ter exibido um bom futebol. O time não marcou com eficiência, construiu poucas jogadas de ataque e foi ameaçado várias vezes pelo rival. Ainda assim saiu de campo com os três pontos, subiu três posições e agora é o 7º na classificação do Campeonato Brasileiro da Série B.
Deixando de lado a atuação pouco inspirada, o importante foi a vitória, que levou o Sampaio a reabilitar-se na competição. Isso porque um novo revés deixaria o Tricolor maranhense mais distantes do G-4 e acenderia o alerta para o risco de ingresso na indesejável zona de rebaixamento. Por isso, o placar, por si só, foi fundamental para as pretensões do time comandado pelo técnico Flávio Araújo. Quanto ao desempenho nos 90 minutos, este deixou muito a desejar, situação que precisa ser corrigida o quanto antes.
A mudança no ataque não surtiu o efeito esperado. Edgar, que dessa vez começou jogando, no lugar de Pimentinha, pouco produziu e quando teve a chance de marcar, ainda no primeiro tempo, não o fez. O centroavante Willian Paulista mais uma vez foi improdutivo e limitou-se a movimentar-se na frente, mas sem oferecer perigo ao Bragantino. O poder ofensivo do Sampaio foi quase nulo até os últimos minutos da partida, tanto que o gol salvador foi marcado pelo meia Valber, que saiu do banco de reservas para sacramentar a vitória, aos 41 minutos da etapa final, em um chute certeiro de fora da área, no canto direito do goleiro.
Por várias vezes, o time paulista, que é o penúltimo colocado da competição, chegou à defesa do Sampaio em condições de marcar. Não fossem as boas defesas do goleiro Luís Müller e o fato de o adversário ser pouco qualificado, o desfecho do jogo teria sido outro.
A vitória contra o Bragantino foi providencial, pois renovou as chances do Sampaio de continuar brigando pelas primeiras posições da tabela. Mas percebe-se que falta ao time capacidade ofensiva, uma falha imperdoável em qualquer competição.
Assista aos melhores momentos do jogo:
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