Documento protocolado nesta quinta-feira (3) relata casos de abuso de poder político e econômico e de compra de votos, com vídeos, fotos e prints de Whatsapp
O candidato a prefeito de Balsas, Alan da Marissol (PRD), protocolou junto ao Ministério Público Eleitoral da 22° Zona Eleitoral uma denúncia de crime eleitoral por abuso de poder político e econômico e compra de votos contra o vice-prefeito e candidato a prefeito, Celso Henrique (Progressistas), da coligação “Balsas que dá certo”, e o presidente da Câmara de Vereadores de Balsas e candidato a vice-prefeito, Moisés Coelho (PDT). De acordo com a representação, dois fatos ocorridos nesta quinta-feira (3) sustentam a acusação: o uso indiscriminado da máquina pública municipal para distribuição de cestas básicas e a compra de votos, com retenção de documentos de eleitores.
“Estou saindo agora do Ministério Público Eleitoral, onde protocolei uma representação contra o candidato Celso Henrique e a coligação “Balsas que dá certo” por compra de votos nesta eleição. Temos vídeos mostrando um volume grande de cestas básicas sendo retiradas de um prédio no Centro e, em seguida sendo colocadas em um caminhão. Todas foram deixadas em um galpão na rua 11, na Açucena Velha. Isso há três dias da votação para definir o novo prefeito de Balsas”, afirmou Alan da Marissol.
COMPRA DE VOTOS
O candidato peerredebista ainda contou que uma outra situação envolvendo valores e um candidato à vereador de um partido da base de apoio do atual vice-prefeito foi relatada ao MPE. “Também relatamos o caso de um candidato a vereador suspeito de apreender titulos de eleitores da nossa cidade, sob o pagamento de R$100 para cada eleitor que entregasse o documento. Temos vídeos e áudios que comprovam o que relatei”, contou o candidato peerredebista.
Segundo a denúncia protocolada no MPE, o candidato à vereador Jorge Cury Neto vem aliciando eleitores para obtenção de votos mediante o pagamento de “gratificação”, por meio de um grupo do aplicativo de mensagens whatsapp intitulado Jorge Cury Neto.
“No referido grupo, a coordenadora, Sra. Adelina Neiva, pede aos integrantes que mandem fotos dos títulos de eleitores para que possam receber um prêmio no dia 04.10.2024 (sábado), com a finalidade de angariar votos para o candidato representado. Além de tudo, reiteradamente, a coordenadora do grupo requer aos integrantes “encarecidamente que não comentem nada com ninguém e nem fiquem passando as mensagens”, como forma de tentar ocultar a prática da justiça eleitoral.”, diz a denúncia encaminhada ao Ministério Público Eleitoral.
HISTÓRICO
Esse não é o primeiro episódio em que Alan da Marissol precisa solicitar a intervenção judicial para coibir ou punir atos ilícitos de partidários de Celso Henrique. Ainda no período de pré- campanha, o peerredebista denunciou cinco funcionários públicos municipais, dentre eles um subsecretário da prefeitura de Balsas, por disseminação de Fake News, o que acabou levando à condenação do grupo de servidores.
Além disso, dois vereadores do grupo político liderado por Alan da Marissol, Fernanda Zottis (PRD) e Floriano Teixeira (PL) denunciaram formalmente ao Ministério Público o uso de oito ônibus de transporte escolar para levar apoiadores de Celso Henrique para o lançamento de sua pré- campanha.
“Mais uma vez combato pela via legal crimes contra a democracia, que podem comprometer o resultado das urnas e a verdadeira vontade do povo de Balsas. Seguirei até o último dia de campanha combatendo o roubo da consciência das pessoas.”, finalizou Alan da Marissol.