Painel de dados disponibilizado pela instituição aponta que a maioria das investigações refere-se ao crime de estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal Brasileiro; crime de responsabilidade dos prefeitos é o terceiro em número de investigações da PF no estado
A Polícia Federal disponibilizou, nesta segunda-feira (22), um novo painel de Business Intelligence (BI) em seu portal de Dados Abertos. A ferramenta oferece uma visão detalhada e dinâmica dos inquéritos policiais em andamento na instituição, com informações quantitativas distribuídas por tipo de crime, origem da comunicação, unidades da Polícia Federal e unidades da federação. O levantamento informa que no Maranhão estão em andamento, atualmente, 1.556 inquéritos policiais instaurados pela PF.
De acordo com o painel de dados, a grande maioria dos inquéritos em andamento no âmbito da PF no Maranhão foi instaurada na Superintendência Regional da instituição, localizada em São Luís. Nesse núcleo, há 1.152 investigações em curso no momento. Na sequência, vem a Delegacia de Polícia Federal de Imperatriz, com 203 inquéritos, seguida pela DPF de Caxias, onde a equipe trabalha na condução de 201 investigações.
De todos os inquéritos instaurados pela PF no Maranhão que atualmente estão em andamento, 298 referem-se ao crime de estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal. Em segundo lugar, vem o crime de peculato, que tem tipificação no artigo 312 do CP (apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio), com 143 inquéritos em curso. Em terceiro vem o crime tipificado no inciso I, do Decreto-Lei n.º 201/1967, constitui crime de responsabilidade dos prefeitos apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio.
Origem
Quanto à fonte das denúncias que deram origem aos inquéritos em andamento no âmbito da PF no Maranhão no momento, em primeiro vem o Ministério Público Federal, com 705 comunicações. Em segundo, vem a própria PF, com 294. Outros não elencados aparece em terceiro, com 112 denúncias. Na sequência, vêm a Justiça Federal (80), Polícia Civil (51), Caixa Econômica Federal (50), pessoa física (30) e Ministério Público Estadual (23).
A PF destaca que a iniciativa de disponibilizar o painel de dados abertos reforça o compromisso da instituição com a transparência, a eficiência e a prestação de contas à sociedade, sem se descuidar das cautelas necessárias para preservar o sigilo das investigações em curso. O painel de BI permite que cidadãos, pesquisadores e a imprensa acompanhem o trabalho da PF, contribuindo para o fortalecimento da democracia e do Estado de Direito no país.
O painel será atualizado diariamente, garantindo que as informações estejam sempre atualizadas.
Para acessar o painel de Inquéritos Policiais em andamento, visite o portal de Dados Abertos da Polícia Federal clicando aqui.