CNMP nega admissibilidade a recurso de promotor envolvido em escândalo com presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor

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O promotor de justiça Zanony Passos e o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor, entraram em rota de colisão e protagonizam escândalo que ainda pode geram desdobramentos

O plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) julgou inadmissível recurso interposto pelo promotor de Justiça Zanony Passos Silva Filho contra decisão daquele órgão de fiscalização de afastá-lo da função por 120 dias em meio ao escândalo que se envolveu com o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor. A apelação de Zanony constou da pauta de julgamentos do colegiado do CNMP do último dia 14.

De acordo com nota enviada a este blog pela Assessoria de Imprensa do CNMP, o plenário não reconheceu o admissibilidade do recurso interposto pelo promotor. “Sobre o resultado do julgamento do item 45 da pauta, o Plenário do CNMP não conheceu o recurso interno interposto no processo”, respondeu a instituição.

O afastamento cautelar do promotor teve como base uma reclamação disciplinar, movida pelo vereador e presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor, após o parlamentar denunciar, em discurso na tribuna, que vinha sendo vítima de extorsão por parte do promotor. Segundo Paulo Victor, a Câmara chegou a contratar parentes do promotor para cessar investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) contra ele.

Na acusação formulada por Paulo Victor, a atuação de Zanony foi apontada como incompatível com os deveres inerentes ao cargo de promotor de justiça, com acusação de afronta à moralidade administrativa e à ética pública.

Cedeu à chantagem

Detalhe: apresentando-se como vítima, Paulo Victor confessou ter cedido à extorsão praticada por Zanony, nomeando para altos cargos na Câmara Municipal dois parentes do promotor, que nem sequer compareciam para trabalhar. Por cometer tal ato, Paulo Victor foi acusado de corrupção passiva em nota bombástica divulgada pelo Ministério Público do Maranhão em 6 de dezembro de 2023, no auge do escândalo.

Quanto à investifacao do Gaeco contra o atual presidente da Câmara Municipal de São Luís, encontra-se suspensa por decisão judicial.

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