O ex-prefeito, ex-deputado federal e empresário Paulo Marinho questionou, em comentário nas redes sociais, a legitimidade do vereador Daniel Barros para disputar a eleição a prefeito de Caxias. Em meio a tantos equívocos e episódios desabonadores que marcam o seu passado político, Paulo Marinho, desta vez, foi certeiro, embora esteja fomentando ainda mais a discórdia que rachou definitivamente o grupo de oposição.
Não só Paulo Marinho, mas todos os observadores mais atentos da cena política caxiense já enxergaram, há tempos, que Daniel Barros não passa de um alienígena que caiu de para-quedas em Caxias, aproveitando-se da hospitalidade da cidade e da boa vontade do povo, induzido a dar as costas a algumas lideranças de peso locais para elegê-lo a uma cadeira na Câmara Municipal.
Sem qualquer identificação com Caxias, seus costumes, sua história e suas tradições, Daniel Barros, que é natural de São Luís, tem como ponto fraco justamente a falta de representatividade perante a população. E esse desalinhamento conta muito na escolha de um governantes, em todas as esferas da administração pública.
Logo à primeira vista, é clara a constatação de que Daniel Barros apenas usa Caxias como meio de enriquecimento pessoal e ascensão política. Sua postura hostil e invasiva revela uma sede de poder desmedida, um modo de agir bem ao estilo dos maus intencionados.
Sem poder chamar Daniel Barros de conterrâneo, os caxienses não têm motivos para dizer sim à sua pretensão de tornar-se prefeito. Assim, o que o espera, logo em breve, é a saída desonrosa da política, pela porta dos fundos.