Depois de protestos da comunidade, Jackson já

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pensa em desistir do cadeião na Cidade Operária

O governador Jackson Lago admitiu, em audiência com moradores da Cidade Operária, a possibilidade de desistir da idéia de instalar um presídio naquele bairro. O recuo foi ocasionado pelos sucessivos protestos da comunidade, que foi às ruas repudiar a construção do cadeião.

Caso o projeto seja executado, a unidade prisional ficará localiza em uma área densamente habitada e dividirá espaço com casas, escolas, lojas, igrejas, hospitais e outros estabelecimentos. Os moradores alegam que a proximidade entre o cadeião e os núcleos populacional e comercial será nociva à comunidade, que teme por sua segurança.

A repercussão negativa do projeto entre os moradores abalou tanto o governo que Jackson aceitou receber uma comissão de moradores da Cidade Operária no Palácio dos Leões. O chefe da Casa Civil, Aderson Lago, também participou da reunião.

A audiência aconteceu no final da manhã de ontem, a pedido do deputado Edvaldo Holanda, depois que o grupo esteve na Assembléia Legislativa, onde pretendia fazer uma manifestação.

À noite foi a vez da secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, receber a comissão. Provavelmente orientada pelo chefe, ela mudou o tom da conversa e também deu sinais de que o projeto do cadeião pode ser revisto.

A imprensa governista ainda tentou passar a impressão de que ao receber a comissão o governador deu prova de que está aberto ao diálogo. Mas não é bem assim. A verdade é que, mais uma vez, ao perceber um equívoco que cometeria, Jackson deu a mão à palmatória e, mesmo a contragosto, optou por um recuo estratégico.

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