As bagagens de mão são malas pequenas, mochilas, sacolas e bolsas tiracolo que acompanham os passageiros, e, em uma viagem aérea, são levadas para o interior da aeronave e guardadas em local próximo ao assento. Estes itens são de responsabilidade exclusiva do passageiro proprietário. O Aeroporto de São Luís, administrado pela CCR Aeroportos, orienta para os cuidados que cada pessoa precisa ter com seus pertences.
A bagagem de mãos é uma opção para viagens mais rápidas, quando não é necessário levar um volume grande de itens pessoais. O passageiro tem direito de levar na cabine uma mochila ou bolsa para guardar embaixo do assento à sua frente e uma bagagem de mão de até dez quilos e dentro das dimensões permitidas (55 cm de altura, 35 cm de comprimento e 25 cm de largura).
O gerente do Aeroporto de São Luís, Marcelo Angelim, afirma que, ao optar pela mala que não precisa ser despachada, a recomendação é nunca aceitar ajuda de estranhos para carregar as bagagens ou para olhá-las numa ida ao banheiro, por exemplo. “Também não se deve, em nenhuma hipótese, aceitar carregar uma bolsa que não seja sua. Esses cuidados evitarão furtos, violação da mala ou troca”, destaca Marcelo Angelim.
Também é fundamental ficar atento aos seus pertences o tempo todo, inclusive dentro do avião. Uma dica é carregar documentos, dinheiro e outros itens de valor junto ao corpo ou, no máximo, na bolsa que ficará sob os seus pés.
Posicione a mala de mão no compartimento superior o mais próximo possível do seu assento, de modo que consiga visualizar se alguém abri-lo. Feche a bagagem com cadeado e coloque o lado do zíper virado para o fundo do compartimento. Assim, ficará mais difícil que uma pessoa mal-intencionada consiga violá-la.
Um cuidado extra é diferenciar sua mala das demais, com o uso de fitas coloridas, adesivos ou outros recursos visuais que possam ser identificados pelas câmeras do aeroporto, em casos de trocas, enquanto o voo é aguardado. Também vale colocar uma identificação dentro da mala, porque, caso surja alguma dúvida, ela poderá ser aberta.
O que levar na
bagagem de mãos?
Outra orientação importante é que cada passageiro saiba o que colocar e o que não colocar na mala de mão. Antes de o passageiro embarcar na aeronave é obrigatório que ele submeta a sua mala de mão a uma inspeção rápida, via raio-X. Às vezes, o passageiro será orientado a abrir a bagagem, para uma inspeção mais minuciosa, a fim de atestar o que talvez tenha sido detectado como indevido pelo escâner. Se houver algum objeto que não poderá seguir viagem, ele será retirado da mala. Há itens que, por lei, não podem ser levados na bagagem de mão – e, às vezes, nem despachados.
Segundo o gerente do Aeroporto de São Luís, Marcelo Angelim, itens não
permitidos são retidos durante a inspeção, podendo ser despachados –
quando apresentada a possibilidade dentro do que determina a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ou descartados sem a possibilidade de recuperação.
“Todos os itens listados como proibidos na bagagem de mão estão
contidos em um documento emitido pela Anac, chamado RBAC 515, bem como fazem parte do contrato feito entre operador aéreo e passageiro, no momento da compra do bilhete. Arma de fogo, objetos pontiagudos ou cortantes, substâncias explosivas, incendiárias ou inflamáveis, e substâncias químicas estão na lista”, informa Marcelo Angelim.
Sobre a CCR Aeroportos
A CCR Aeroportos é uma divisão de negócios do Grupo CCR que opera 20 aeroportos no mundo, firmando sua presença em quatro países e nove estados brasileiros. Com a recente expansão a empresa se consolidou como uma das maiores operadoras em número de aeroportos no Brasil. Ao todo administra 17 aeroportos brasileiros: São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Palmas, no Tocantins; Teresina, no Piauí; Petrolina, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, por meio da BH Airport, e o Aeroporto da Pampulha, em Minas Gerais; Curitiba, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. No exterior, a empresa opera os aeroportos de Juan Santamaria (Costa Rica), Quito (Equador) e Curaçao (Antilhas Holandesas). Em todas estas operações, a CCR Aeroportos movimenta cerca de 42 milhões de passageiros por ano.