Terapias humanizadas: HU-UFMA/Ebserh oferta práticas integrativas para pacientes e trabalhadores

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Ações terapêuticas visam diminuir desconfortos provocados por enfermidades e auxiliar no bem-estar físico e mental

As práticas proporcionam “um olhar mais amplo, holístico e humanizado e promovem uma maior conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade

São Luís (MA) – As Práticas Integrativas Complementares em Saúde (PICS) são terapias reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo Ministério da Saúde (MS) e já incorporadas ao Sistema Único de Saúde. As PICS correspondem a recursos terapêuticos não medicamentosos para prevenir e/ou tratar sintomas de enfermidades e trazer qualidade de vida. No dia 23 de janeiro, é celebrado o Dia Internacional da Medicina Integrativa. Muitos dos hospitais que compõem a rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) oferecem essas práticas para colaboradores e usuários do SUS.

Ofertas de PICS no HU-UFMA/Ebserh

Um deles é o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA). Lá, a terapeuta ocupacional Diana Araújo explica que as PICS começaram na instituição em 2018, organizadas pelos profissionais de terapia ocupacional do Ambulatório de Reabilitação com pacientes encaminhados pelo Ambulatório de Dor Crônica. Inicialmente, os procedimentos realizados eram de ventosaterapia (uso de ventosas em regiões do corpo para melhorar a circulação sanguínea) e auriculoterapia (técnica derivada da acupuntura, que faz pressão em pontos específicos da orelha para tratar e diagnosticar diversos problemas físicos, mentais e até emocionais).

Mais tarde, foram adicionadas a aromaterapia (uso de óleos essenciais), a acupuntura (prática que usa a aplicação de agulhas pequenas em várias regiões do corpo para tratar dores e prevenir doenças) e o reiki (canalização da energia com a imposição das mãos), ações também ofertadas aos colaboradores do HU-UFMA/Ebserh desde 2022. As práticas integrativas são um importante meio de tratamento porque não possuem contraindicações, envolvem, em geral, menor custo e trazem poucos efeitos adversos. Esses cuidados têm como fundamento os conhecimentos no âmbito dos saberes tradicionais milenares, experenciais e científicos.

As práticas, destaca Diana, proporcionam “um olhar mais amplo, holístico e humanizado e promovem uma maior conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade, tendo como fim o bem-estar físico, mental e emocional desses indivíduos, culminando em uma melhor qualidade de vida”, afirma. A paciente do HU-UFMA, Haidée Nascimento, de 67 anos, é acompanhada por Diana desde outubro de 2022.

As principais queixas da paciente eram dores crônicas provocadas pela artrose na cervical, lombar, joelhos e tornozelos, além do diagnóstico de gastrite. Haidée relata que o tratamento integrativo com auriculoterapia, acupuntura e ventosas têm trazido melhoras, aliviando as dores musculares: “A gente se sente muito confortável porque o corpo como um todo é estimulado e tudo faz efeito. É tudo de bom na vida da gente”.

Sobre a Ebserh

O HU-UFMA faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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