Vereador Marlon Botão celebra parceria do MP e Caema para inspeção nos poços da área Itaqui-Bacanga

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Marlon Botão destaca que o acesso à água potável, e de qualidade, é um direito básico de todo cidadão

O e Marlon Botão celebrou, nesta semana, a parceria firmada entre Ministério Público (MP) e Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) para a inspeção da qualidade da água dos poços artesianos da área Itaqui-Bacanga.
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“A luta pelo abastecimento da área Itaqui-Bacanga tem sido uma das principais bandeiras do nosso mandato, e eu sempre disse, inclusive na Audiência Pública sobre o assunto que realizamos na região, que não basta construir mais poços, nós temos que verificar a qualidade da água que chega aos poços já existentes. Então, para mim, é motivo de grande alegria e de orgulho ver que agora, após levantarmos essa discussão dentro das comunidades, Caema e MP se uniram para fazer essa inspeção dos poços da área Itaqui-Bacanga, através de uma análise físico-química”, disse.
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Marlon Botão destacou que o acesso à água potável, e de qualidade, é um direito básico de todo cidadão.
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“Saber que agora demos mais um grande passo rumo à resolução do histórico problema de abastecimento da área Itaqui-Bacanga é muito importante para mim. Porque o acesso a água é um direito básico de todo cidadão; um direito fundamental que há décadas tem sido negado às comunidades do Itaqui-Bacanga, especialmente às comunidades mais pobres. Eu sei disso porque estou dentro dos bairros, porque conheço de perto a realidade dessas famílias e tenho lutado ao lado delas para resolver esse problema”, disse.
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“Em pleno século 21, quando deveríamos estar discutindo os avanços tecnológicos para melhorar a qualidade de vida das pessoas, milhares de famílias do Itaqui-Bacanga não têm o mínimo, que é acesso a água potável para realizar as atividades mais básicas do dia a dia, como cozinhar, lavar roupa, tomar banho; em alguns bairros, falta água até para o consumo, já que as famílias mais carentes não têm condições de comprar água mineral. Todos que reconhecem a gravidade dessa situação devem celebrar o dia de hoje, devem celebrar a parceria entre MP e Caema para a inspeção dos poços da área Itaqui-Bacanga”.
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Risco à saúde
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Marlon Botão lembrou que constantemente recebe denúncias de moradores do Itaqui-Bacanga sobre a insalubridade da água que chega até as casas.
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“Sempre que eu visito uma comunidade do Itaqui-Bacanga, o que faço quase diariamente, eu recebo uma ou duas denúncias sobre a péssima qualidade da água que chega até as torneiras (quando chega). Além disso, quase toda semana algum grupo de moradores vem até o meu gabinete para denunciar situações similares. Esse é um problema real e que deve ser enfrentado com todo o rigor”, disse.
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“São relatos de água barrenta, água que exala um forte odor e que muitas vezes está salinizada. E em muitos casos, especialmente nas comunidades mais pobres, essa água poluída é a única a que milhares de famílias têm acesso. O consumo dessa água contaminada tem gerado muitos casos de doenças nos bairros do Itaqui-Bacanga, principalmente entre crianças e idosos. Esse é um problema muito grave porque, em conversas com especialistas, nós confirmamos que o consumo de água contaminada pode levar até mesmo à morte. Então, garantir a qualidade da água que chega até as torneiras é garantir o bem estar da nossa população”.
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Ampliação
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O vereador disse, ainda, que segue trabalhando pela ampliação do sistema de abastecimento de água da capital.
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“Na nossa Audiência Pública discutimos dois projetos para viabilizar a ampliação do Sistema Italuís, um para que a água venha através do Gapara, num primeiro momento, e o outro pela Vila Maranhão, melhorando consideravelmente o abastecimento e dando mais um passo significativo para solucionar esse histórico problema de falta d’água na área Itaqui-Bacanga”, disse.
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“Essas duas iniciativas juntas, ampliação do sistema de abastecimento e controle da qualidade da água, vão revolucionar a nossa capital, pondo fim a um dos problemas mais antigos de São Luís, garantindo mais qualidade de vida e dignidade para milhares de famílias que hoje sofrem com a falta d’água. Sigo trabalhando para viabilizar essas duas ações, em conversas com representantes de todos os Poderes, e também da iniciativa privada, porque eu acredito que São Luís só será verdadeiramente desenvolvida com uma população amparada, com acesso a direitos básicos. E o acesso a água potável, como eu disse, é um direito fundamental, e que nós vamos assegurar a todo cidadão ludovicense”, destacou.
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Água encanada
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Marlon Botão pontuou que, além da inspeção periódica da qualidade da água dos poços já existentes, é necessário investimento para levar água encanada, tratada, para todas as regiões da capital.
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“Essa parceria entre Caema e MP é fundamental para que superemos o problema específico da região Itaqui-Bacanga, que é grave, mas nós temos que ir além; e assegurar, nos próximos anos, que todos os bairros de São Luís tenham acesso a água encanada, tratada pela Caema, inclusive nas comunidades pobres, através da tarifa social. Com isso, nós vamos trazer um equilíbrio para São Luís”, disse.
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“Uma parcela da cidade já tem acesso a água encanada, mas outra parcela considerável ainda sofre com a falta de abastecimento. O nosso desejo é garantir esse equilíbrio, para que não importe se a pessoa nasceu no Renascença ou no Itaqui-Bacanga, na Ponta D’areia ou na Zona Rural, seja onde for, ela terá acesso a água encanada, de qualidade. O nosso objetivo é que todos tenham as mesmas oportunidades, que tenham dignidade”.
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Para o parlamentar, garantir água potável é garantir o futuro das comunidades e dos ludovicenses.
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“A realidade é que, hoje, quem nasce no Itaqui-Bacanga já começa a vida com uma grande desvantagem em relação a quem nasce no Renascença, por exemplo. Se desde pequeno você não tem o mínimo, que é o acesso a água potável, naturalmente a sua vida será mais difícil, desafiadora. Precisamos superar, de uma vez por todas, esse problema histórico de São Luís. É assim que vamos preparar a nossa cidade e os ludovicenses para o futuro, e garantir, através de políticas públicas estruturantes, que as pessoas tenham dignidade, que consigam sustentar suas famílias sem depender de programas assistenciais, que possam prosperar e ter uma vida melhor”, finalizou Marlon Botão.

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