Conquista legítima

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Jogadores brasileiros levantam a taça de campeões da Copa das Confederações: título indiscutivel
Seleção levanta a taça da Copa das Confederações: título indiscutível, apesar das especulações (Foto: Lancenet)

O título de tetracampeão da Copa das Confederações, conquistado ontem pela Seleção Brasileira, com vitória de 3×0 sobre a Espanha, foi merecido. Me oponho às versões conspiratórias propagadas nas redes sociais e por veículos da grande mídia do país (Jovem Pan, Record, etc.) dando conta de um suposto acordo para que o Brasil ganhasse o título.

Lógico que agora, em meio às manifestações populares que tomam conta das ruas, à custa de ânimos ainda não arrefecidos, muitos vão associar a conquista à tentativa de calar a voz dos revoltosos, uma hipotética variante contemporânea da famigerada política do pão e circo, praticada na Roma imperial, de triste memória. Nada mais fantasioso. Quem assistiu às partidas com o mínimo de noção futebolística constatou a evolução da equipe na competição. A rotina diária de treinos, sob o comando do competente Luiz Felipe Scolari, devolveu à seleção o padrão de jogo há muito tempo ausente.

A cada partida, os adversários sucumbiam aos dribles, ao toque de bola e à marcação implacável imposta pelo time de Felipão. Diante da ascensão, os que o aguardavam um possível confronto com a seleção brasileira nas fases seguintes do torneio foram sendo tomados pelo receio. Inclusive a Espanha, que entrou em campo assustada na decisão e tomou um gol em menos de dois minutos. Também campeões mundiais, Itália e Uruguai já haviam sido batidos de forma incontestável.

O futebol apresentado pelo Brasil encantou os torcedores, principalmente na final, na qual derrotamos a até então onipotente seleção espanhola, campeã do mundo em 2010, bicampeã europeia e invicta há três anos, período em que disputou 29 jogos. O resultado, portanto, não poderia ser outro senão o título.

Se houve combinação, esta reuniu apenas talento, motivação e tática.

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