Em São Luís, alimentos têm queda de preços, mas reajuste da energia elétrica puxa inflação para cima

0comentário

Óleo de soja, músculo, contra filé, maçã, acém e frango inteiro lideram a lista do que ficou mais barato para o consumidor na capital maranhense, segundo informações do IBGE

As carnes tiveram queda no preço e ficaram mais acessíveis na capital do Maranhão nos primeiros oito meses de 2023. Segundo os dados de inflação medida pelo IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início da semana passada, óleo de soja, músculo, contra filé, maçã, acém e frango inteiro tiveram quedas expressivas nas prateleiras desde o início do ano em São Luís. No entanto, o reajuste de 10,79% da tarifa de energia elétrica, aplicado em agosto em todo o Maranhão, manteve a curva inflacionária em ascensão.

O óleo de soja (-23,76%) lidera a lista dos produtos com maior queda no prato dos ludovicenses. Na sequência, aparecem o músculo (-19,89%), o contra filé (-17,34%), a maçã (-16,14%), o acém (-15,82%) e o frango inteiro (-15,25%). Outros produtos que tiveram queda de valor em torno de 10% em São Luís são outras carnes, como alcatra (-13,66%), fígado (-13,55), costela (-13,56) e peito (-13,17).

Deflação

Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

INFLAÇÃO — No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal

Sem comentário para "Em São Luís, alimentos têm queda de preços, mas reajuste da energia elétrica puxa inflação para cima"


deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS